Face aos seus inúmeros triunfos na pista aragonesa, Rea é visto como o Rei do Motorland de Aragon, mas depois de um bom começo, na parte da tarde viu escapar-se-lhe a liderança. O norte-irlandês explicou a diferença que o está a separar das Ducati.
Exceto pela longa reta, Jonathan Rea adora o MotorLand de Aragon. Para a décima etapa do Campeonato do Mundo de Superbike de 2023, o piloto da Kawasaki pensa que tem uma hipótese, mas as rápidas Ducati estão a dar-lhe dores de cabeça.
“Começámos com a configuração do teste de há algumas semanas e consegui fazer tempos de volta sólidos e consistentes logo de início e uma boa simulação de corrida durante a tarde. Sinto-me bem com a moto, embora haja algumas áreas a melhorar. Depois de fazer algumas voltas com o mesmo pneu, percebi quais as alterações que temos de fazer para sábado. No TL1 a pista não estava em boas condições e quase não tinha aderência, à tarde estava perto do normal. A cada volta melhora e no sábado o tempo deverá ser semelhante. Se não chover durante a noite, devemos ter boas condições de pista.” Durante a tarde, o piloto da Kawasaki caiu para o quarto lugar na tabela de tempos combinados, atrás de Álvaro Bautista, Michael Rinaldi e Danilo Petrucci. “Estamos a perder muito no quarto sector, mas não podemos melhorar aí – é impossível mantermo-nos no slipstream. Por isso, temos de tentar melhorar ainda mais nos nossos sectores fortes. Para conseguir ficar na frente na reta, teria de sair da curva com uma vantagem de 0,4 segundos.” Esclareceu o norte-irlandês de 36 anos.
