Como reduzir custos a viajar de moto
Viajar de moto é ir à procura do espírito de aventura, do prazer de conduzir uma moto, de respirar o ar “cá fora”, apreciar as paisagens, etc., mas tudo isto tem um custo monetário que pode ser alto se não tomarmos algumas precauções ou medidas.
Vamos analisar algumas formas de reduzir custos para tornar a nossa viagem mais suave para a carteira!
Quais são os maiores custos?
Não referindo o preço de custo da moto e do nosso equipamento de segurança, temos de contar com: acessórios de bagagem, combustível, alojamento, alimentação, pneus, revisões e outros acessórios como suportes para telemóvel/GPS/câmaras.
Na preparação, está uma grande fatia desta possível poupança que vamos analisar.
Revisão ou inspeção da moto:
Antes de viajar, um custo associado a este tema, deve ser considerado um investimento, pois pode ser uma garantia que a viagem decorra em segurança, sem avarias ou necessidade de reposição de peças no meio do caminho.
Acessórios de bagagem:
Se tivermos de investir na compra de malas para transporte da nossa bagagem, podemos optar por soluções “soft bags” que são mais baratas que as malas de plástico ou alumínio. Inclusive, há sistemas que não necessitam de suportes sendo fixas com painéis próprios e correias de ajuste. Para além disto, são mais leves e vão contribuir para um melhor desempenho da moto que se vai refletir no consumo de combustível.
É sempre bom relembrar que devemos tentar viajar o mais leves possível. Menos coisas para carregarmos, menos coisas com que nos preocuparmos, a moto vai mais leve e nós também!
Acessórios de navegação/imagem:
Existem no mercado muitas opções de suportes para telemóvel ou GPS para todas as carteiras. É tudo uma questão de procurar ‘online’ e com alguma paciência, encontramos suportes razoáveis abaixo de 20 euros que servem para adaptar o telefone ou dispositivo de GPS com “alguma” segurança. Caso queiram documentar a viagem com uma câmara no capacete e/ou moto, também há opções a menos de metade do preço de uma “gopro” com qualidade aceitável.
O trajeto:
Outro tema importante na preparação da viagem a ter em conta para reduzir custos. Vamos evitar as autoestradas e respetivo custo com portagens (e combustível mais caro) viajando por estradas nacionais (que têm outra beleza). No mapa, podemos definir os pontos de reabastecimento e optar por alguma gasolineira com preços mais em conta. Também a alimentação pode ser programada, durante o trajeto, para locais de passagem menos turísticos ou fora de centros urbanos e assim conseguir comer em algum restaurante por valores bastante razoáveis caso seja essa a opção.
Alimentação:
Continuando pelo final do tema anterior, devemos relembrar que durante o tempo que estamos em cima da moto em viagem, o importante é a hidratação e não o estômago cheio de comida. Essa parte, deixamos para o destino da etapa ou viajem.
É sempre uma boa opção, a preparação em casa de um snack para comer a meio da viagem e/ou, se a viagem for de vários dias, comprar num supermercado local uma salada ou uma sanduíche para durante uma paragem, saciarmos a nossa fome podendo evitar custo de um almoço em restaurante. O que não pode faltar é água!
No final do dia/viagem, fazemos então a refeição mais “composta”
A condução:
Ponto muito importante no que diz respeito a gastos e segurança. Tendo em conta que mais meia hora não significa nada numa viagem de moto, se mantivermos uma velocidade na ordem dos 90 / 100 km/h, o consumo de combustível vai ser surpreendentemente baixo e irá permitir percorrer mais quilómetros, para além de reduzirmos o desgaste da moto e aumentarmos a segurança. Outro pormenor, é a suavidade como conduzimos. Arranques bruscos, atingir altas rotações de motor nas mudanças baixas, inconstância no rodar do acelerador e uso de travões, inclusive nas ultrapassagens, são tudo pontos que levam ao aumento do consumo de combustível. O segredo está na suavidade tanto na aceleração como nas travagens. (uma travagem mais tardia ou acentuada vai obrigar a uma aceleração maior depois e vice-versa)
O alojamento:
As opções mais baratas são: Tenda ou Hostal.
A tenda, pode não ser a melhor opção por, basicamente, duas razões: O peso na moto e o preço dos parques de campismo. O peso, é fundamental para o comportamento, desgaste e consumos da moto. Os preços de muitos parques de campismo, hoje em dia, são muito próximos de alojamento tipo hostal. Se dentro da opção “tenda” a ideia for campismo selvagem, a não existência de custo pode compensar a carga a mais? Talvez.
A opção hostal, pode ser boa e barata se fizermos a reserva com alguma antecedência e inclusive podemos ter a sorte de conseguir que a moto fique guardada em local seguro sem ter de recorrer a parques de estacionamento públicos (todos caros).
Prontos para arrancar, sem gastar muito?
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