A premissa original do argumento parece improvável, com confusão entre MX e MotoGP
O ator da moda Timothée Chalamet vai, aparentemente, interpretar um assaltante de bancos /piloto de MotoGP… só que há alguma confusão à mistura, com um comunicado promocional a chamar-lhe um filme “sobre Motocross”.
O mais recente papel de Chalamet supostamente coloca motos, assaltos a bancos e MotoGP tudo ao barulho, mesmo que Hollywood não consiga definir exatamente de que modalidade do desporto se trata.
A notícia foi divulgada no Deadline.com de que Timothée Chalamet assinou contrato para protagonizar High Side, um filme de assaltos com motos realizado por James Mangold.

A manchete chamou-lhe “motocross”, mas high side tem definitivamente mais a ver com MotoGP. O artigo dizia que a sua personagem era um ex-piloto de MotoGP. Depois, logo de seguida, mencionou que tinha uma carreira no motocross. Então… qual é? Porque o MotoGP e o motocross são tão diferentes como a Formula 1 e o Mundial de Bajas.
Irá Chalamet ser um piloto de corridas que sofreu um acidente em Assen ou um prodígio da terra que saltou demasiado baixo e se magoou?
Neste momento, não está claro. O que sabemos é a premissa do filme: Billy (Chalamet) é um ex-piloto, assombrado por um acidente que acabou com a sua carreira, que é puxado de volta para o perigo quando o seu irmão, de quem estava distante, o envolve numa série de assaltos a bancos — de moto. É uma jogada clássica de Hollywood: em vez de nos focarmos no drama já embutido nas corridas, acrescentar um assalto para o tornar mais atraente para o público em geral.
O objetivo é atrair novos fãs ao estilo das séries de F1 da Netflix – um drama com uma pitada de automobilismo pelo meio. E, no entanto, parece entusiasmante. Qualquer coisa que traga a MotoGP em contacto com um público mais vasto, para nós já é positivo.
O desporto não recebe a luz da ribalta suficiente, e nos EUA, sede da empresa Liberty que acaba de adquirir os direitos, passa completamente despercebido.
Especialmente se há alguns anos que não há nenhum americano a dar cartas depois da era Spencer/Roberts/Lawson/Rainey/Schwantz…. Comparem com a Fórmula 1, que explodiu depois de Drive to Survive.
Imaginem uma nova onda de fãs a descobrir a intensidade das duas rodas, mesmo que a sua porta de entrada seja um êxito de bilheteira um bocado piroso.
Quanto a Chalamet, não vai ser fácil associar o seu físico raquítico a um piloto de alto nível. E é difícil negar que as características, expressões culturais, etc. diferem enormemente entre os países representados nas pistas. Dito isto, se o Francês criado em Nova Iorque conseguir, será um ganho líquido para o desporto. Se não conseguir… Pelo menos os duplos darão show!
















