Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados… | Motomais
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
  • Motosport
  • Offroad Moto
  • Revistacarros
  • Revistamotos
  • Calibre12
  • Mundonautico
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
Motomais

Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados…

Pedro Alpiarça por Pedro Alpiarça
21 Dezembro, 2021
em Ensaios, Notícias
A A
Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados…
Share on FacebookShare on Twitter

A Suzuki renovou a sua naked mais desportiva, a GSX-S 1000. Com um envelope ciclístico sólido e um quatro cilindros cheio de vida, a marca de Hamamatsu não deixa os créditos por mãos alheias e entrega-nos um produto evoluído e sem compromissos. Até a sua imagem está ao nível do arrojo estético actualmente criado por terras orientais…

Por Pedro Alpiarça

Ao longo deste ensaio uma expressão ecoou repetidamente na minha cabeça. Esta moto apresenta-se com uma honestidade mecânica e visual que não nos permite grandes rodeios. As linhas angulosas da nova secção frontal, o som rouco e ríspido do escape, a sensação de volume quando nos sentamos nela, nada disto rima com refinamento. A Suzuki encarou a evolução da sua hypernaked com uma expressividade lacónica…porém, nem tudo é obvio.

O novo visual é claramente desafiador mas dentro do padrão que as marcas do Oriente nos têm oferecido, o duplo farol frontal em LED (assim como a restante iluminação) dá-lhe uma presença forte, os apêndices laterais em forma de asa são discretos o suficiente para marcarem a sua modernidade funcional sem se tornarem ridículos, e toda a restante geometria parece confluir no eixo da frente. Um perfil afiado e ao ataque.

Artigos relacionados

Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição

Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição

23 Novembro, 2025
A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650

A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650

23 Novembro, 2025

Quando nos sentamos, a GSXS sente-se grande (são 214 kg de peso para uma altura de assento de 810mm) volumosa, mas a nova posição de condução é confortavelmente desportiva, com o triangulo ergonómico estudado para estarmos “atentos sem estar ao ataque”, ou seja, bons quilómetros a rolar sem termos os pulsos moídos ou o rabo dormente… A embraiagem com o sistema low assist, que eleva as rotações no momento em que a largamos, requer alguma habituação para evitar uns sustos aos mais desprevenidos, mas qualidade de construção geral é intocável

Com uma imagem tão agressiva, esperávamos um comportamento ciclístico semelhante, sem concessões nem tolerância. Nada podia estar mais longe da verdade, a ciclística desta naked é muito fácil de compreender, as suspensões (Forquilha Kayaba Ø43mm totalmente ajustável na secção dianteira; Mono amortecedor com ajuste de pré-carga e extensão na secção traseira) mantêm uma firmeza tipicamente desportiva mas conseguem ser exímias na sua subtileza de funcionamento. A maneira como absorvem as irregularidades sem descompensarem o conjunto só é comparável à confiança que transmitem quando queremos saber exactamente o que estamos a pisar. Mesmo a baixas velocidades.

E este rigor mecânico dos componentes é extensível a toda a máquina, o quick-shift é preciso e com bom feeling, a travagem (Disco duplo de Ø310mm com pinças radiais Brembo de quatro pistons e Disco de Ø250mm com pinça de duplo piston no eixo traseiro) é potente e mordaz, e a interacção com a electrónica é intuitiva e simples, exactamente o que queremos numa naked com N grande.

Sobretudo porque a alma deste motor (Tetracilindrico em linha com 999cc; 152 cv @ 11.000 rpm ; 106 Nm @ 9.250 rpm) é incansável, um poço de força constante e interminável, consegue ter a suavidade exclusiva de um quatro cilindros mas sem abdicar da sua explosão crescente até ao red-line. Cheio, presente e com vontade de nos pôr em sentido quando lhe pedimos festa, desde os médios regimes as respostas surgem autoritárias e assertivas.

A condução da Suzuki GSXS 1000 envolve respeito. Respeito pela dimensão e inércia do conjunto, respeito pela explosividade do motor, e pela dificuldade de respeitar os limites de velocidade! A sua facilidade de comunicação, seja pelo óptimo asserto do acelerador electrónico ou pela estabilidade do seu quadro, nunca nos deixa esquecer que é uma moto física nas transferências de massa. Uma espécie de solidez recompensadora, é a melhor descrição do que sentimos enquanto recuperamos o fôlego…

A electrónica dá-nos 5 níveis de controlo de tracção e 3 mapas de motor, e não existe nenhum duende digital a ler ângulos para fazer tudo funcionar. A ausência de IMU seria grave se a GSX-S fosse dúbia na sua atitude, mas na realidade, tudo é tão directo e sem rodeios que dificilmente saímos enganados ou sem aviso.

Não queremos que a frente escorregue numa travagem mais agressiva? Doseamos a potência na manete de olhos postos naquele metro quadrado que separa os heróis dos desafortunados. Não queremos que a roda traseira desista e nos lance para o infinito em aceleração? Acertamos o punho direito precisamente ao ponto de sentirmos a borracha (pneus Dunlop Sportmax Roadsmart 2 nas medidas 120/70 ZR17 e 190/55 ZR 17) a querer desistir. Esta é a linguagem sem filtros que uma moto com argumentos sólidos nos entrega. Até mesmo o seu display LCD azulado com grafismos saídos de um clássico filme de ficção cientifica lhe dá uma aura de honestidade e pragmatismo tecnológico.

O seu preço (desde 13,499 €) está ao nível das suas rivais, temos aqui uma moto que assume aquilo que é. Faz todo o sentido olhar para a GSX-S 1000 como máquina e não como peça de luxo. A sua personalidade ´áspera consegue ser ao mesmo tempo subtil, e essa capacidade de ter várias camadas foi o que mais nos agradou. Até mesmo os consumos (6,3 L/100km em condições de teste) em ritmo de teste foram bastante razoáveis!

 

Gostámos: 

  • Preço
  • Qualidade Ciclística
  • Motor

A melhorar

  • Design simplista do LCD

 

Ficha Técnica:

Motor

Tipo de MotorTetracilindrico em linha a 4 tempos, refrigeração liquida, DOHC
Cilindrada999 cc
Potência152 cv @ 11.000 rpm
Binário106 Nm @ 9.250 rpm
TransmissãoCaixa de 6 velocidades, final por corrente

Ciclística

QuadroDupla trave em Alumínio
Suspensão Dianteira / TraseiraForquilha telescópica invertida Kayaba totalmente ajustável / Mono amortecedor com ajuste de pré-carga e extensão
Travagem Dianteira / TraseiraDisco duplo de Ø310mm com pinças radiais Brembo de quatro pistons / Disco de Ø250mm com pinça de duplo piston
Pneus120/70 ZR17 ; 190/50 ZR17

Dimensões e Preço

Altura do assento810 mm
Distância entre eixos1460 mm
Capacidade do depósito19 L
Peso214 Kg
PreçoDesde 13.499 €

 

Cores disponíveis:

  • Glass Mat Mechanical Gray
  • Metallic Triton Blue
  • Glass Sparkle Black

 

Concorrentes:

  • Honda CB 1000 R

Desde 13.350 € ; 146 cv ; 213 Kg
  • Yamaha MT-10 

Por definir ; 166 cv ; 212 Kg
  • BMW S 1000 R

Desde 15.184 € ; 165 cv ; 199 Kg

 

Galeria:

Tags: BMW S 1000 RGSX-S 1000Honda CB 1000 RHyper NakedSuzukiSuzuki GSX-S 1000TetracilindricoYamaha MT-10
Pedro Alpiarça

Pedro Alpiarça

Artigos relacionados

Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição
Apresentações

Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição

por Paulo Araújo
23 Novembro, 2025
A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650
Apresentações

A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650

por Paulo Araújo
23 Novembro, 2025
Próximo artigo
Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados…

Teste Suzuki GSX-S 1000 - Uma hyper naked sem floreados... (Vídeo)

Reportagem: “OFF ROAD MEDIA EXPERIENCE, HONDA AFRICA TWIN 2022” – O seu habitat por excelência

Reportagem: "OFF ROAD MEDIA EXPERIENCE, HONDA AFRICA TWIN 2022" - O seu habitat por excelência

Please login to join discussion
  • Tendências
  • Comentários
  • Novidades
Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

10 Março, 2023
Benda LFC 700 chega à Europa em junho

Benda LFC 700 chega à Europa em junho

22 Maio, 2024
Ryvid Anthem: Divertida e ergonómica QB!

Empresa americana inventa bateria para 1.600 km

12 Outubro, 2025
As 6 melhores motos ‘automáticas’ do mercado

As 6 melhores motos ‘automáticas’ do mercado

28 Janeiro, 2025
PIAGGIO MEDLEY

PIAGGIO MEDLEY

7
Benelli Leoncino a lenda está de volta

Benelli Leoncino a lenda está de volta

7
Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018  – Urban Attack com Elegância e Estilo

Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018 – Urban Attack com Elegância e Estilo

6
Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

6
Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição

Kove revela a 350RR Jerez, comemorativa do sucesso em competição

23 Novembro, 2025
História | Norton Commando | A Superbike Inglesa

História | Norton Commando | A Superbike Inglesa

23 Novembro, 2025
A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650

A Royal Enfield dá um toque de Midas à Bullet 650

23 Novembro, 2025
Touratech recebeu no Open Day

Touratech recebeu no Open Day

23 Novembro, 2025

Sobre

Especialistas em Motos, MotoGP, MXGP, Enduro, SuperBikes, Motocross, Trial

Informação importante

Ficha técnica
Estatuto editorial
Política de cookies
Política de privacidade
Termos e condições
Informação Legal
Como anunciar

Tags

Adventure Cafe Racer China Customização EICMA equipamento Euro 5 Motas Motos Motos Elétricas Naked scooter Scooters Elétricas

GRUPO V

Motomais
Offroad moto
Revistacarros
Revistamotos
Calibre12
Mundonautico

  • Purchase Now
  • Features
  • Demo
  • Support

© 2024 Motomais copyright

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens

© 2024 Motomais copyright