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Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados…

Pedro Alpiarça por Pedro Alpiarça
21 Dezembro, 2021
em Ensaios, Notícias
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Teste Suzuki GSX-S 1000 – Uma hyper naked sem floreados…
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A Suzuki renovou a sua naked mais desportiva, a GSX-S 1000. Com um envelope ciclístico sólido e um quatro cilindros cheio de vida, a marca de Hamamatsu não deixa os créditos por mãos alheias e entrega-nos um produto evoluído e sem compromissos. Até a sua imagem está ao nível do arrojo estético actualmente criado por terras orientais…

Por Pedro Alpiarça

Ao longo deste ensaio uma expressão ecoou repetidamente na minha cabeça. Esta moto apresenta-se com uma honestidade mecânica e visual que não nos permite grandes rodeios. As linhas angulosas da nova secção frontal, o som rouco e ríspido do escape, a sensação de volume quando nos sentamos nela, nada disto rima com refinamento. A Suzuki encarou a evolução da sua hypernaked com uma expressividade lacónica…porém, nem tudo é obvio.

O novo visual é claramente desafiador mas dentro do padrão que as marcas do Oriente nos têm oferecido, o duplo farol frontal em LED (assim como a restante iluminação) dá-lhe uma presença forte, os apêndices laterais em forma de asa são discretos o suficiente para marcarem a sua modernidade funcional sem se tornarem ridículos, e toda a restante geometria parece confluir no eixo da frente. Um perfil afiado e ao ataque.

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Quando nos sentamos, a GSXS sente-se grande (são 214 kg de peso para uma altura de assento de 810mm) volumosa, mas a nova posição de condução é confortavelmente desportiva, com o triangulo ergonómico estudado para estarmos “atentos sem estar ao ataque”, ou seja, bons quilómetros a rolar sem termos os pulsos moídos ou o rabo dormente… A embraiagem com o sistema low assist, que eleva as rotações no momento em que a largamos, requer alguma habituação para evitar uns sustos aos mais desprevenidos, mas qualidade de construção geral é intocável

Com uma imagem tão agressiva, esperávamos um comportamento ciclístico semelhante, sem concessões nem tolerância. Nada podia estar mais longe da verdade, a ciclística desta naked é muito fácil de compreender, as suspensões (Forquilha Kayaba Ø43mm totalmente ajustável na secção dianteira; Mono amortecedor com ajuste de pré-carga e extensão na secção traseira) mantêm uma firmeza tipicamente desportiva mas conseguem ser exímias na sua subtileza de funcionamento. A maneira como absorvem as irregularidades sem descompensarem o conjunto só é comparável à confiança que transmitem quando queremos saber exactamente o que estamos a pisar. Mesmo a baixas velocidades.

E este rigor mecânico dos componentes é extensível a toda a máquina, o quick-shift é preciso e com bom feeling, a travagem (Disco duplo de Ø310mm com pinças radiais Brembo de quatro pistons e Disco de Ø250mm com pinça de duplo piston no eixo traseiro) é potente e mordaz, e a interacção com a electrónica é intuitiva e simples, exactamente o que queremos numa naked com N grande.

Sobretudo porque a alma deste motor (Tetracilindrico em linha com 999cc; 152 cv @ 11.000 rpm ; 106 Nm @ 9.250 rpm) é incansável, um poço de força constante e interminável, consegue ter a suavidade exclusiva de um quatro cilindros mas sem abdicar da sua explosão crescente até ao red-line. Cheio, presente e com vontade de nos pôr em sentido quando lhe pedimos festa, desde os médios regimes as respostas surgem autoritárias e assertivas.

A condução da Suzuki GSXS 1000 envolve respeito. Respeito pela dimensão e inércia do conjunto, respeito pela explosividade do motor, e pela dificuldade de respeitar os limites de velocidade! A sua facilidade de comunicação, seja pelo óptimo asserto do acelerador electrónico ou pela estabilidade do seu quadro, nunca nos deixa esquecer que é uma moto física nas transferências de massa. Uma espécie de solidez recompensadora, é a melhor descrição do que sentimos enquanto recuperamos o fôlego…

A electrónica dá-nos 5 níveis de controlo de tracção e 3 mapas de motor, e não existe nenhum duende digital a ler ângulos para fazer tudo funcionar. A ausência de IMU seria grave se a GSX-S fosse dúbia na sua atitude, mas na realidade, tudo é tão directo e sem rodeios que dificilmente saímos enganados ou sem aviso.

Não queremos que a frente escorregue numa travagem mais agressiva? Doseamos a potência na manete de olhos postos naquele metro quadrado que separa os heróis dos desafortunados. Não queremos que a roda traseira desista e nos lance para o infinito em aceleração? Acertamos o punho direito precisamente ao ponto de sentirmos a borracha (pneus Dunlop Sportmax Roadsmart 2 nas medidas 120/70 ZR17 e 190/55 ZR 17) a querer desistir. Esta é a linguagem sem filtros que uma moto com argumentos sólidos nos entrega. Até mesmo o seu display LCD azulado com grafismos saídos de um clássico filme de ficção cientifica lhe dá uma aura de honestidade e pragmatismo tecnológico.

O seu preço (desde 13,499 €) está ao nível das suas rivais, temos aqui uma moto que assume aquilo que é. Faz todo o sentido olhar para a GSX-S 1000 como máquina e não como peça de luxo. A sua personalidade ´áspera consegue ser ao mesmo tempo subtil, e essa capacidade de ter várias camadas foi o que mais nos agradou. Até mesmo os consumos (6,3 L/100km em condições de teste) em ritmo de teste foram bastante razoáveis!

 

Gostámos: 

  • Preço
  • Qualidade Ciclística
  • Motor

A melhorar

  • Design simplista do LCD

 

Ficha Técnica:

Motor

Tipo de MotorTetracilindrico em linha a 4 tempos, refrigeração liquida, DOHC
Cilindrada999 cc
Potência152 cv @ 11.000 rpm
Binário106 Nm @ 9.250 rpm
TransmissãoCaixa de 6 velocidades, final por corrente

Ciclística

QuadroDupla trave em Alumínio
Suspensão Dianteira / TraseiraForquilha telescópica invertida Kayaba totalmente ajustável / Mono amortecedor com ajuste de pré-carga e extensão
Travagem Dianteira / TraseiraDisco duplo de Ø310mm com pinças radiais Brembo de quatro pistons / Disco de Ø250mm com pinça de duplo piston
Pneus120/70 ZR17 ; 190/50 ZR17

Dimensões e Preço

Altura do assento810 mm
Distância entre eixos1460 mm
Capacidade do depósito19 L
Peso214 Kg
PreçoDesde 13.499 €

 

Cores disponíveis:

  • Glass Mat Mechanical Gray
  • Metallic Triton Blue
  • Glass Sparkle Black

 

Concorrentes:

  • Honda CB 1000 R

Desde 13.350 € ; 146 cv ; 213 Kg
  • Yamaha MT-10 

Por definir ; 166 cv ; 212 Kg
  • BMW S 1000 R

Desde 15.184 € ; 165 cv ; 199 Kg

 

Galeria:

Tags: BMW S 1000 RGSX-S 1000Honda CB 1000 RHyper NakedSuzukiSuzuki GSX-S 1000TetracilindricoYamaha MT-10
Pedro Alpiarça

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