KTM celebra em 2024 os ’30 anos da Duke’
A KTM produz os modelos Duke desde 1994. Este ano os austríacos comemoram o 30º aniversário das ‘duquesas’, com uma pintura comemorativa ‘30 Years of Duke’: a 390 Duke, a bicilíndrica 990 Duke e a 1390 Super Duke R prestam a devida homenagem a esta bem sucedida saga.
Os últimos 30 anos do modelo KTM Duke vão desde o seu início em 1994 até ao seu estatuto atual, como símbolo e nome reconhecido na gama do fabricante austríaco. Em 1994, a KTM apareceu na estrada com a primeira Duke, munida de um motor monocilíndrico de 609 cc, bem como ergonomia e um estilo que preenchia um espaço entre os conceitos supermotard e streetfighter. A naked austríaca trouxe potência selvagem para a estrada, aliada a um aspecto que reduzia ao essencial uma moto.
A KTM Duke de 1994 rompeu radicalmente com os designs tradicionais de motos, expondo o quadro tubular perfeitamente à vista, a ciclística minimalista e o motor monocilíndrico, tornando-se assin única no mercado.
O sucesso subsequente foi tão grande que em 1999 a KTM apresentou uma Duke II mais potente, que substituiu os contornos arredondados da sua antecessora por um estilo marcante. Isso, talvez de forma inconsciente, lançou as bases para o segmento naked, com a série Duke sendo expandida para incluir motos com mais cilindrada e cilindros. Em 2005, os engenheiros de Matthigofen ousaram dar um passo em frente, lançando a Super Duke com o poderoso motor LC8 V2 de 990 cc.
Num piscar de olhos a KTM 990 Super Duke abriu caminho para a ramificação KTM 990 Super Duke R, que chegou ao mercado em 2008. Nesse mesmo ano vimos o lançamento da KTM 690 Duke, que mais uma vez abalou as convenções de design da época.
A 690 Duke de 2008 deu um passo de gigante para o que hoje conhecemos desta gama – era uma moto atarracada de 1 cilindro com um sistema de escape que funcionava sob o cárter.
2011, o ano das ‘Pequenas Duquesas’
2011 marcou o ‘nascimento’ dos modelos Duke de menor cilindrada, sendo a KTM 125 Duke a primeira a chegar ao mercado. Muito compacta esta oitavo de litro proporcionava desempenho e fácil manobrabilidade com o caráter típico da Duke. E isso tornou-a na base para futuros modelos de gama média. Em 2012, a KTM apresentou o 200 Duke e, em 2013 a gama foi alargada para incluir o “Rocket das curvas” KTM 390 Duke. A sua leveza aliada a um motor médico musculado garantiram-lhe sucesso imediato.
‘The Beast’, a rainha das Hyper Naked
Quando a KTM 1290 Super Duke R com motor V2 de 1301 cc, foi lançada, o modelo ganhou a reputação de ser a moto com o motor LC8 mais potente de todos os tempos, abrindo caminho para um novo segmento na marca. Seguiu-se o aparecimento da KTM 1290 Super Duke GT, lançada em 2016 – uma espécie de TGV para viajar a grande velocidade.
Em 2017, a 1290 Super Duke R recebeu a sua primeira atualização, com melhoramentos notáveis na performance, suspensão e estilo. O foco, porém, foi o novo pacote eletrónico com sofisticados sistemas de assistência e o novo modo de condução “Track”. Um ponto de viragem na evolução da Duke ocorreu ano após, quando a KTM introduziu em 2018 a KTM 790 Duke ou “O Bisturi”.
A série comemorativa ’30 Years of Duke’
1994 – 2024
Hoje, 30 anos depois, entram em cena 3 modelos de aniversário. Na classe básica, a KTM 390 Duke mostra o passo de desenvolvimento mais claro com o seu pacote geral. A também nova KTM 990 Duke (que não deve ser confundida com a antiga KTM 990 Super Duke), é movida por um motor LC8 de dois cilindros em linha. Deverá ter dimensões maiores, mais tecnologia e mais presença na estrada. Finalmente, a KTM 1390 Super Duke R e a sua companheira estável, a KTM 1390 Super Duke R EVO, desenvolveram uma dupla de motos hyper-naked’s com um novo conceito de design. Para comemorar este marco, os três modelos mencionados apresentam uma pintura especial 30 Years of Duke, inspirada nos modelos Duke que as precederam.
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