27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 2: Prazeres mototurísticos na ligação entre Alcobaça e Portalegre | Motomais
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
  • Motosport
  • Offroad Moto
  • Revistacarros
  • Revistamotos
  • Calibre12
  • Mundonautico
Motomais
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens
No Result
View All Result
Motomais

27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 2: Prazeres mototurísticos na ligação entre Alcobaça e Portalegre

Ricardo Ferreira por Ricardo Ferreira
13 Junho, 2025
em Destaque Homepage, Mototurismo
A A
27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 2: Prazeres mototurísticos na ligação entre Alcobaça e Portalegre

default

Share on FacebookShare on Twitter

Do calor alentejano à fogueira da Inquisição

Depois da ultramaratona da véspera que obrigou o pelotão a aplicar-se a fundo e a transpirar para não chegar a Alcobaça ‘fora do controlo’, a 2ª etapa do 27.º Portugal de Lés-a-Lés adivinhava-se mais tranquila. Afinal, no programa estavam ‘apenas’ 275 km para cumprir até Portalegre, com pouco mais de 9 horas de condução. Uma travessia ‘De Lado a Lado’, ligando o Oeste à zona raiana do Alentejo que foi mais relaxada, é certo, mas nem por isso menos entusiasmante. E ainda mais escaldante, com os termómetros a subirem para lá da fasquia dos 35º centígrados, temperatura só batida pela ‘fogueira’ da espetacular Casa da Inquisição, em Castelo de Vide que causou arrepios em muitos dos participantes no evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal.

Ambiente mais descontraído, sensível logo à partida, com os primeiros a fazerem-se à estrada quando os relógios marcavam umas mais ‘normais’ 6 horas, depois do madrugador arranque do dia anterior, com saídas do palanque em Penafiel a partir das 5.30 h. Mais acordados e contentes pela façanha protagonizada na véspera, tempo para um agradecimento especial na despedida de Alcobaça, cidade que emprestou uma animação muito especial ao Lés-a-Lés, com enorme empenho da Câmara Municipal e clubes. Mais do que um adeus, um até já acenado à população pelos motociclistas que iam cruzando os rios que deram o nome a esta cidade, Alcoa e Baça, passando por algumas das ruas visitadas, a pé, na véspera.

Artigos relacionados

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

14 Junho, 2025
BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon

BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon

13 Junho, 2025

Agora, de moto, rumou-se ao Parque da Serra de Aires e Candeeiros onde começaram a surgir paisagens mais refrescantes e divertidas, apreciadas desde o alto da serra, no baloiço da Portela do Pereiro, que desde 2021 reforça os atrativos turísticos da freguesia de Évora de Alcobaça. Ali, na fronteira entre os concelhos de Alcobaça e Porto de Mós, desfrutando de uma paisagem deslumbrante, diferente e de uma ruralidade cativante, que se estende até ao Atlântico, um grupo de espanhóis conversavam e riam-se, mas mudaram de semblante assim que a conversa virou para… outros futebóis. Enquanto apreciavam a paisagem proporcionada do miradouro, mas sem tenções de aproveitar as máquinas de fitness do ginásio ao ar livre ali instalado foi-lhes recordada, uma vez mais, a estória de Brites de Almeida, a famosa Padeira de Aljubarrota…

Conversa que até poderia ter continuado com uma reconfortante chávena de café e água fresquinha na sede do Clube Motard Montanelas, em Casais Monizes, não se desse o caso de muitos espanhóis estarem pouco conversadores. Alguns nem aproveitaram um divertido momento no baloiço criado por este grupo, onde a Peugeot 103 doada por um sócio teve direito a mais fotografias do que talvez desde que foi instalada, em 2020. Com vistas sobre a serra do Montejunto e até da Arrábida, que só os últimos aventureiros do pelotão puderam apreciar depois de levantar a neblina matinal, muita foi a diversão num dos mais originais baloiços que agora se encontram no topo de quase todas as serranias portuguesas.

Sal de mar a 30 quilómetros da costa?

Com estradinhas bem engraçadas e com a temperatura a subir, pouca foi a vontade para visitar a capela de Alcobertas, monumento megalítico de carácter funerário, construção típica do Neolítico Final, classificado entre os dez maiores da Península Ibérica e é obra única em Portugal, já que do dólmen nasceu a atual igreja matriz. Mas se poucos foram os que apreciaram o rico interior da Igreja de Santa Maria Madalena, datada dos finais do século XV e um raro exemplo de cristianização de um ancestral monumento megalítico, menos ainda foram os que não pararam em Rio Maior. Nas únicas salinas interiores existentes em Portugal, e as únicas que se encontram em pleno funcionamento na Europa, tempo para cirandar pelas construções de madeira que serviram os salineiros e agora acolhem outros negócios. Quem mais cedo abriu portas bem ganhou o dia, tamanha era a vontade de levar uma recordação, quiçá salgada, deste Lés-a-Lés.

Casinhas com uma história curiosa de outros tempos, onde o álcool, ao contrário do que que sucede nos dias de condução do Lés-a-Lés em que é completamente desaconselhado, era quase imprescindível e em grandes doses para aquecer o corpo e a alma face ao trabalho duro, em ambiente frio e extremamente húmido. Uma referência curiosa às tabernas que existiam no local, e onde os taberneiros iam apontando o que os clientes bebiam em tábuas que ficavam à vista de todos, ‘encorajando’ o pagamento que era feito no final da safra, com sal. Por falar nisso, sabia que a palavra salário, do latino ‘salarium’ que quer dizer literalmente, ‘pagamento com sal’? Afinal esta era uma forma de retribuição muito corrente no Império Romano, dado o enorme valor numa época em que os frigoríficos nem sequer eram uma miragem e esta era a única forma de conservar a carne e outros bens alimentares.

Quanto às salinas de Rio Maior, com a primeira referência à sua existência datada de 1177 embora seja provável que o aproveitamento do sal-gema se fizesse desde a Pré-história, viu alguns dos segredos desvendados pelos elementos da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Sal, pelos elementos do Moto Clube e pelas simpáticas funcionárias da Câmara Municipal de Rio Maior que, além de picarem o 10.º ponto na tarjeta ainda ofereciam uma água. Quem, era naturalmente potável e foi bebida com agrado, ao contrário da água das salinas. Que muitos dos aventureiros da maratona organizada pela Federação de Motociclismo de Portugal ficaram a saber que resultam de uma época em que o mar cobria esta zona, agora a mais de 30 km da costa, criando uma uma longa jazida de sal-gema. Agora, a a água que desce desde as serras circundantes pelo subsolo, fica 7 vezes mais salgada do que a do mar sendo atualmente retirada de um poço com recurso a uma bomba de elevação. Depois, tal como nas salinas da beira-mar, a exposição ao vento e o sol faz com que água se evapore, deixando o sal depositado nos talhos construídos em terra ou cimento.

Mas Rio Maior não tem só as salinas sendo também conhecida como a cidade do desporto graças às inúmeras e premiadas infraestruturas desportivas, de variadas modalidades, incluindo o Sports Centre, um dos mais modernos e versáteis complexos desportivos da Europa. Estrutura que tem servido de berço a muitos campeões de diversas modalidades e que a caravana foi apreciando na rápida passagem pela cidade, famosa ainda pelas mocas que ficaram como um dos símbolos de afirmação popular no 25 de novembro de 1975. Foram uma das ‘armas’ que ajudaram a colocar um ponto final no Verão Quente, evitando aquilo que poderia ser a origem de uma guerra civil e uma divisão entre o sul, maioritariamente dominado pelos reacionários, e o norte, mais conservador.

Da capital da pele à esplanada frente ao Castelo de Almourol

Passando ao lado do Castelo de Alcanede e bem pelo centro da estreante Alcanena, a ‘capital da pele’ plena de curiosidades eleitorais, tempo para uma pausa no mototurismo na pouco cativante passagem por Torres Novas e Entroncamento, recomeçando em Vila Nova da Barquinha. Pelo meio passagem pela Zibreira, terra de Telmo Pereira, o primeiro piloto com licença portuguesa a vencer uma prova de um Campeonato do Mundo de motociclismo em pista. No caso do Mundial de Endurance no traçado belga de Spa-Francorchamps, em 1999, exatamente na altura em que Miguel Oliveira ganhou… a sua primeira moto de 4 rodas. E que, durante a presença da Suzuki-Shell no Mundial de Endurance fez equipa com Alex Laranjeira, participamte habitual no Portugal de Lés-a-Lés. E que, “agora reformado, nem pensar em falhar esta oportunidade única estar com amigos e de fazer algo que dá tanto prazer: andar de moto e conhecer melhor Portugal”.

Depois do café na sede do GM Montanelas, já lá iam mais de duas horas desde a partida de Alcobaça, tempo para um mais substancial reforço alimentar junto ao Rio Tejo, com o privilégio de poder apreciar, pela primeira vez, o Castelo de Almourol desde a margem norte. Com fundações que remontam, pelo menos, ao Sec. I, e imensas lendas em seu redor, o castelo conquistado aos Mouros em 1129 por D. Afonso Henriques e entregue aos cavaleiros da Ordem dos Templários para proteção dos territórios entre Lisboa e Coimbra serviu de pano de fundo ao Oásis BMW, verdadeira esplanada sobre o Tejo. Onde, depois de passar os sempre impressionantes Templários e Damas da Corte dos Motards do Ocidente, havia água, café, pão com chouriço, lanches e fruta, reforço alimentar que ajudou nas conversas, antes da saída rumo a Constância, a Punhete onde Luiz Vaz de Camões terá vivido cerca de uma década, já lá vão quase 500 anos, e que a população, desencantada com o nome, mudou para o atual.

Quem gostou desta passagem, fresca e tranquila, foi Vítor Olivença, que trocou a BMW R1200 GSA por uma mais apelativa Casal Carina, a única scooter verdadeiramente portuguesa. Que apesar de, garante o proprietário, “dar muito menos problemas que a Carina que a ofereceu, a verdade é que já obrigou a duas paragens não programadas. Na primeira etapa foi o cabo da embraiagem desapertado a deixar a máquina sem força para andar, problema rapidamente resolvido com o apoio da equipa ‘oficial’ do importador da Lambretta, e a segunda o cachimbo da vela partida”. Que, qual MacGyver resolveu em poucos minutos, com recurso à imprescindível ‘fita americana’ e a duas abraçadeiras de plástico”. Isto sem contar com uma pequena queda, “perfeitamente escusada, mas normal para quem está mais habituado a conduzir motos com rodas grandes! Nada de grave”, garantiu, mantendo a mesma boa disposição que o levou a encetar “um desafio diferente, movido pela vontade de superação, com uma moto que foi oferecida pela namorada (Ana Carina) no dia do 49º aniversário”. O que a juntar aos 61 anos da Carina – da scooter não da namorada – dá a bela soma de um século. Acrescente-se, para quem gostar de desafios matemáticos, que este número é mais do dobro da velocidade máxima em subida!

E lá foi até ao Oásis do Sardoal, vila onde ‘Ninguém é de Fora’ que os habitantes fazem questão de tornar mais acolhedora com flores nas fachadas das casas, e onde a água bem geladinha era acompanhada por doçaria regional, incluindo as famosas tigeladas, que deixou os mais gulosos bem satisfeitos. Para os outros, os que preferem salgados ou frutas, valeu a paragem em Mação, onde o MAC TT preparou o mais surpreendente almoço volante da jornada, com melão e presunto, tostas com mel, mirtilos e uns morangos deliciosos. Tudo produtos da terra! Na terceira passagem do Lés-a-Lés por território de madeireiros, tempo para acrescido peso cultural, com a visita ao Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo onde muitos aproveitaram também para refrescar-se, aproveitando o ar condicionado, antes da descida aos vales do Tejo e Ocreza.

Belver, Gavião e Nisa foram outros pontos de passagem antes da entrada no  Parque Natural da Serra de São Mamede, área de eleição para o mototurismo com estradinhas deliciosas em redor da Ribeira de Nisa, rumo a Castelo de Vide. Na ‘Sintra do Alentejo’ com um autarca, António Pita, que é amigo dos motociclistas e do Lés-a-Lés em particular, tempo para mais um petisco, servido nos Paços do Concelho, antes da visita à recém-inaugurada Casa da Inquisição. Momento terrífico do dia, já que, de forma hiper-realista, são mostradas algumas das atrocidades cometidas na Idade Média pela Igreja Católica em nome do cristianismo. De forma pedagógica e elucidativa, são apresentadas as diferentes fases de um processo inquisitorial, que, segundo alguns registos, terão ditado que 1175 pessoas fossem queimadas vivas e 633 em ‘representação’ entre 1540 e 1761.

Estabelecida em maio de 1536 e operando até março de 1821, a Inquisição Portuguesa prendeu, torturou e condenou a vários tipos de penitências cerca de 30 mil pessoas, números que muitos historiadores afirmam pecar por defeito. Entre elas, Guiomar Mendes, cristã-nova castelo-vidense presa pela Inquisição de Lisboa em 1662, cuja história desde o momento em que entrou no cárcere até ao minuto final, ou seja, o auto-de-fé, serve de guião a esta exposição.

Figuração tão realista – instalada na setecentista Casa do Morgado de grande valor histórico-arquitetónico – com modelos feitos a partir de voluntários, munícipes de Castelo de Vide, a que se juntaram as ‘figuras imóveis’ do Moto Clube do Porto, causadores de emoções fortíssimas e um grande impacto em alguns participantes mais sensíveis. No entanto, todos foram unânimes em considerar esta experiência baseada na realidade aumentada, como deveras interessante, permitindo transportar o visitante para outra época, entrando um universo histórico-sociológico diferente numa experiência única e singular. Afinal, estas visitas são uma das mais-valias do Portugal de Lés-a-Lés.

Com a etapa a aproximar-se a passos largos do final, tempo para mais umas estradinhas de eleição para o mototurismo, rumo à sempre espetacular Marvão, com circuito pelo centro da vila. ‘Procissão’ bem organizada para evitar cruzamentos nas ruas apertadas, antes da saída por ruelas e calçadas, até ao último Oásis do dia, em Portagem. Junto ao Rio Sever e com o apoio da edilidade e do moto clube local, tempo para uma bifana e mais dois dedos de conversa. Já muito perto de Portalegre, chegada conhecida de 2018 mas agora no final de um dia mais simples e de intenso prazer turístico, lugar aos sorrisos mais abertos já a pensar da derradeira tirada até Faro, longa de 465 km – a mais comprida desta edição – mas bastante rolante através do Alentejo, via Arronches, Campo Maior, Mourão, Moura, deixando depois a zona raiana rumo a S. Marcos Ataboeira, Almodôvar, Malhão e Salir antes do apoteótico final de festa na Capital do Motociclismo.

Tags: 27º Portugal de Lés a LésAlcobaça-PortalegreCastelo de AlmourolEtapa 2MontanelasMoto Clube do Porto
Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira

Artigos relacionados

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica
Destaque Homepage

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

por Ricardo Ferreira
14 Junho, 2025
BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon
Acessórios / Equipamentos

BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon

por Ricardo Ferreira
13 Junho, 2025
Próximo artigo
KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

Please login to join discussion
  • Tendências
  • Comentários
  • Novidades
Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

Top 10 – As dez melhores protagonistas da categoria Moto 125

10 Março, 2023
Moto Morini: X-Cape 700 chega aos concessionários em Abril

Moto Morini: X-Cape 700 chega aos concessionários em Abril

4 Fevereiro, 2025
Benda LFC 700 chega à Europa em junho

Benda LFC 700 chega à Europa em junho

22 Maio, 2024

Honda NC750X. Como o Vinho do Porto…| Contacto

4 Fevereiro, 2025
PIAGGIO MEDLEY

PIAGGIO MEDLEY

7
Benelli Leoncino a lenda está de volta

Benelli Leoncino a lenda está de volta

7
Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018  – Urban Attack com Elegância e Estilo

Ensaio Yamaha X-MAX 125 de 2018 – Urban Attack com Elegância e Estilo

6
Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

Ensaio Yamaha Tracer 900 GT 2018 – Sport Touring ao mais alto nível

6
KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

KTM 450 Rally Replica 2026: Decalcada da moto de fábrica

14 Junho, 2025
27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 2: Prazeres mototurísticos na ligação entre Alcobaça e Portalegre

27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 2: Prazeres mototurísticos na ligação entre Alcobaça e Portalegre

13 Junho, 2025
Kymco lança campanha de financiamento sem juros, para toda a gama

Kymco lança campanha de financiamento sem juros, para toda a gama

13 Junho, 2025
BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon

BMW Motorrad apresenta o novo capacete GS Rallye Carbon

13 Junho, 2025

Sobre

Especialistas em Motos, MotoGP, MXGP, Enduro, SuperBikes, Motocross, Trial

Informação importante

Ficha técnica
Estatuto editorial
Política de cookies
Política de privacidade
Termos e condições
Informação Legal
Como anunciar

Tags

Adventure Cafe Racer China Customização EICMA equipamento Euro 5 Motas Motos Motos Elétricas Naked scooter Scooters Elétricas

GRUPO V

Motomais
Offroad moto
Revistacarros
Revistamotos
Calibre12
Mundonautico

  • Purchase Now
  • Features
  • Demo
  • Support

© 2024 Motomais copyright

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Ensaios
  • Equipamentos
  • Clássicas
  • Dicas
  • Mototurismo
  • Reportagens

© 2024 Motomais copyright