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27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 3: De festa em festa até à Capital do Motociclismo

Ricardo Ferreira por Ricardo Ferreira
16 Junho, 2025
em Destaque Homepage, Notícias
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27º Portugal de Lés-a-Lés, Etapa 3: De festa em festa até à Capital do Motociclismo
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Última etapa do Portugal de Lés-a-Lés ligou Portalegre a Faro numa aventura sem igual.

Se fosse necessário escolher uma música para banda sonora da 3.ª etapa do 27º Portugal de Lés-a-Lés, a escolha mais óbvia recairia nas Quatro Estações, de Vivaldi. A justificação é simples! É que apesar do calor que acompanhou a caravana na maior parte dos 465 quilómetros entre Portalegre e Faro, por vezes mais forte do que em alguns dias de Verão, houve um forte vento outonal que obrigou a cuidados redobrados na condução, uma chuvada intensa quase invernal e momentos de frescura primaveril. Como no arranque da jornada, pelo Parque Natural da Serra de São Mamede onde baixou significativamente o número de motociclistas envergando apenas uma t-shirt por debaixo do colete identificativo do evento organizado pela Federação de Motociclismo de Portugal.

Além do mais, as negras nuvens carregadas de fortes ameaças de chuva aconselhavam um maior aconchego na travessia de um Alentejo de cores diferentes. Ao invés dos tons entre o amarelo-dourado e o castanho-claro que normalmente cobrem os campos nesta altura do ano, dominava uma mescla com verdes pouco usuais, resultado de uma instabilidade climatérica que se vem fazendo sentir há algum tempo. Ainda assim foi com um ambiente divertido que se fizeram à estrada os cerca de 1500 motociclistas, para uma etapa longa mas bastante andadeira, passando Alegrete(s) rumo a Arronches, a primeira das várias paragens para esticar as pernas e despertar a alma, simpatia do Município e do Grupo Motard local. E onde António Silva, um dos ‘loucos’ que durante dez anos divertiu-se com uma série de amigos de Santo Estevão a fazer o Lés-a-Lés de motorizada, estava bem mais relaxado do que habitualmente.

“Depois de tanta adrenalina e diversão com as cinquentinhas, este ano a participação no Lés-a-Lés foi a prenda dos 60 anos oferecida à família”. À esposa Ana Isabel, com quem partilhou a BMW F650 bem mais confortável que a Sachs V5, aos 3 filhos, cada um em sua moto, e a dois sobrinhos. Encarando a grande aventura de uma forma “diferente, mais turística e menos empenhada em termos de ritmo, deu para apreciar melhor as propostas de descobertas turísticas ao longo do percurso”. Como Ouguela, onde ninguém passa a caminho de lado algum. É preciso querer visitar para fazer o desvio e descobrir um castelo de grande importância durante as disputas territoriais entre portugueses e castelhanos.

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Agora é uma aldeia quase deserta, mas orgulhosa do seu passado que muitos registaram para futura visita sem validar a opção agora proposta, seguindo de imediato para Campo Maior. Onde havia água e fruta, porque hidratar é imprescindível e manter o corpo alimentado, de forma leve, também. Café? Como a caravana estava na terra ‘dele’ nada como experimentar as esplanadas em redor, reforçando o negócio e convivendo com as gentes da terra. Que o Portugal de Lés-a-Lés também é isto!

Caravana volta a ser emboscada por bandidos

Como também é saber onde fica o Forte de Graça, vislumbrado da estrada, ou que a barragem do Caia, que forma a maior albufeira do distrito de Portalegre, está com o nível próximo do máximo. Por falar em água, a chegada a Elvas anuncia-se pelo imponente aqueduto que abastecia a cidade que já foi conhecida como a rainha da fronteira, por ser a mais importante praça-forte da raia e a cidade mais fortificada da Europa. É maior que a capital de distrito, Portalegre e a 3.ª maior cidade do Alentejo, atrás de Évora e Beja.

Curiosidades anotadas no pedagógico ‘road-book’ que, porém, não preparava nenhum participante para o ‘assalto’ ocorrido em Juromenha, mais um depois da emboscada preparada logo no dia inaugural, pelo bando do Zé do Telhado, em Penafiel. Na pequena aldeia do município do Alandroal, separada de Espanha apenas pelo Guadiana, um grupo de ‘bandidos’ esperava os mais incautos motociclistas. Protagonizados pelos elementos do Moto Clube do Porto em mais um espetáculo teatral, depois da assinalável presença principesca na Torre de Vilharigues, em Vouzela, e de figuras que de tão reais até se mexerem na Casa da Inquisição, em Castelo de Vide, ficou a conhecer-se o bando do Robin dos Rabiosques. Que, sempre com o fiel Frei Truca-Truca, as Arcueiras (ler com atenção redobrada!), com seu arco e flechas, e uma Mariconete, recordaram aquele que foi um ponto fulcral na defesa no território português conhecido como a Sentinela do Guadiana.

Uma curta, mas muito fotográfica visita ao castelo de Terena, lembrou que este fazia, juntamente com a fortaleza de Juromenha e o castelo do Alandroal, um triângulo defensivo de particular importância na Guerra da Restauração da Independência, no Séc. XVII…  Mas, com tanta História, já se parava para duas de conversa e uma água fresquinha. O que aconteceu no excelente Oásis Outlander-X mesmo em frente à Ermida da Srª da Boa Nova, o santuário mariano mais antigo a sul do Tejo. Ali, junto ao edifício Erigido no Séc. XIV sobre antigas construções de cultos pagãos, os representantes da Can-Am preparam um verdadeiro e agradável reforço alimentar, com bons e variados petiscos doces e salgados, fruta variada , água e café para todos.

Quem não perdeu oportunidade para descobrir uma das poucas igrejas-fortalezas que chegou em bom estado aos nossos dias, destacando-se a construção em estilo gótico e a rara planta cruciforme, foi Luís Simões, um os quatro totalistas à partida nas 27 edições do Portugal de Lés-a-Lés. Que salientou “esta igreja como uma verdadeira surpresa pela relevância das pinturas, embora tenha de reconhecer a enorme espetacularidade do Portal do Inferno e Garra, em Arouca, local que nunca tinha visitado”. E isto apesar dos 211 mil quilómetros feitos com a Yamaha Virago 535 de 1997, que o acompanhou em todas as edições do Lés-a-Lés, tal como o bem coçado blusão de couro!

Optou por não ir ao Cromeleque de Xeres, por já conhecer o monumento megalítico composto por 50 menires de granito com alturas entre 1,20 e 1,50 m e deu o tempo poupado no desvio como bem empregue, aproveitando para conhecer a Praia Fluvial de Mourão e refrescar a garganta em mais um Oásis proporcionado pela autarquia e pelos elementos do MC Mourão. E aproveitou as tendas armadas para se proteger, juntamente com muitos outros participantes, de uma enorme e repentina chuvada. Que apanhou alguns motociclistas desprevenidos a caminho da nova aldeia da Luz, onde foi possível visitar o Museu da Luz, criado para preservar a memória das alterações ocorridas neste território por força da construção da barragem e da submersão da aldeia original pelas águas do Alqueva em 2002.

 O surpreendente festival em Moura

Água, sempre água, era o que mais se esperava em Moura, onde estava marcado mais um Oásis. Mas aquilo que era suposto ser um local de paragem para comer e beber, tornou-se numa verdadeira romaria, deixando a Praça Sacadura Cabral, via central da cidade alentejana, em exclusivo para as motos. E com música de baile ao vivo houve quem não perdesse o ensejo de um pezinho de dança enquanto esperava pelas bifanas ou aproveitava as sombras das muitas esplanadas que rapidamente ficaram completamente lotadas. Oásis a cargo dos amigos do Moto Clube de Moura, que comemoram 25 anos, e da Associação de Festas de Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Moura, antecipando as grandiosas festividades que decorrem de 16 a 21 de julho. E que, como as mulheres da associação fizeram questão de dizer alto e bom som, terá um cartaz de luxo com artistas como David Carreira, Nuno Ribeiro, Buba Espinho, Bandidos do Cante, Zé Amaro, Marta Santos ou os Calema. Um bom motivo para regressar a Moura, cujo castelo acolhe a nascente da água mineral natural gaseificada da centenária marca Castello.

Com a estrada a encurtar para Faro, passagem por Baleizão, terra afamada por Catarina Eufémia, que se tornou símbolo da resistência do Alentejo à ditadura depois de ser assassinada com três tiros pela GNR durante uma manifestação e por São Marcos da Ataboeira. Onde a Honda brilhou com as já imprescindíveis bolas de Berlim, em jeito de sobremesa para alguns ou como um lanche para os que partiram mais tarde. Gulodice que aumentou o apetite para uns quilómetros na mítica N2, com passagem na estrada património entre Castro Verde e Almodôvar, partindo aí para uma subida cheia de história

Popularizada junto dos ciclistas e palco de momentos épicos na Volta ao Algarve, o alto do Malhão, onde Jonas Vingegaard garantiu o triunfo no contrarrelógio e na Geral, perante João Almeida por 15 segundos já é conhecido do Lés-a-Lés. A passagem pelo alto era obrigatória, mas sempre com muito cuidado na condução porque umas simpáticas vaquinhas tratavam de saltar para a estrada quando menos se esperava.

Era o controlo número 18 e último deste 27º Portugal de Lés-a-Lés, com a imagem de marca do Moto Clube de Albufeira, antes da espetacular descida rumo a Salir, onde se começou a notar a transição da serra algarvia para o Barrocal. O palanque na praça Manuel Bívar estava à distância de um saltinho bastando passar por Estoi, por onde já andou a caravana do Lés-a-Lés, então com mais tempo para visitar as ruínas romanas de Milreu, o famoso Palácio de estilo Rococó e a igreja-matriz. Depois de umas voltas pelos quintais da região, com estradinhas estreitas entre muros, e mais uns quilómetros de N2, chegada à Capital do Motociclismo, com passagem obrigatória pela verdadeira ‘Catedral’ que é a sede do Moto Clube de Faro, para a grande festa. A festa de quem acaba de realizar 1263 quilómetros de descoberta de um Portugal por muitos desconhecido, plenos de surpresas paisagísticas, arquitetónicas e histórias. E sempre as gentes, tão diferentes, tão genuínas, tão portuguesas. Porque isto é o Portugal de Lés-a-Lés.

Tags: 27º Portugal de Lés a LésCapital do MotociclismoEtapa 3 Lés-a-LésFinalPortalegre - Faro
Ricardo Ferreira

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