A Bimota está confirmada para regressar ao Campeonato do Mundo de Superbikes (WorldSBK) em 2025, conforme anunciado num comunicado de imprensa publicado no seu site oficial.
A Bimota regressa às suas raízes lendárias, construindo um quadro para o motor da Kawasaki Ninja ZX-10RR no WorldSBK, devido às restrições que proíbem motores turbo no campeonato.
O programa desportivo será conhecido na Bimota como BbK Racing Team, com uma ligação muito próxima à Kawasaki que adquiriu uma participação de 49,9% na Bimota em 2019. Após isso foi apresentada no EICMA 2019 a Bimota Tesi H2 com o famoso front-end de direção de cubo Tesi, uma moto muito avançada, entrando depois a desportiva KB4 e a naked KB4 RC. No último outono, foi apresentada a sport-touring Tera que revelámos no último Salão de Milão.
A equipa Bimota no Mundial SBK será liderada pela Kawasaki Racing Team (KRT), embora os pilotos ainda não tenham sido revelados. A parceria visa aproveitar a experiência vitoriosa da Kawasaki para impulsionar a Bimota de volta ao sucesso nas superbikes.
Outra possibilidade tentadora é que a Kawasaki conte com a Bimota para desenvolver ainda mais o comportamento e o desempenho da sua ZX-10RR, para recuperar o título das SBK.
Um pouco de história sobre a Bimota nas Superbike
O nome Bimota é uma combinação dos nomes dos seus três fundadores, nomeadamente Valerio BI anchi, Giuseppe MOrri e Massimo TAmburini. Sim, o mesmo maestro Tamburini que desenhou a Ducati 916 e a MV Agusta F4 original.
A empresa construiu quadros em torno de alguns dos motores mais potentes do mercado para atingir todo o seu potencial, utilizando unidades motrizes Ducati, Suzuki, BMW, Kawasaki e Yamaha.
A Bimota obteve grandes sucessos nas SBK antes disso, em 1988. Um certo Davide Tardozzi levou a YB4 750 EI a sete vitórias nessa temporada. Se o nome lhe parece familiar não estranhe, porque estamos a falar do mesmo Tardozzi que é o atual gestor da equipa de fábrica da Ducati no MotoGP.
