BMW GS Experience – Picos de Europa / Versão 2.0
Este ano fomos novamente convidados a participar num evento que todos os anos a BMW Motorrad Portugal organiza e que tem como objectivo principal proporcionar aos media da especialidade e a alguns convidados que actuam como bloggers, opinion leaders e embaixadores da marca, uma experiência de condução inolvidável nas suas BMW GS. O evento denomina-se GS Experience e decorre durante 4 dias, normalmente em lugares que são palco privilegiado para a condução das máquinas de aventura germânicas.
Este ano quis o infortúnio tocar-me à porta e, em vésperas de embarcar na referida aventura, consequência das muitas maleitas ganhas ao longo de anos nas mais variadas situações em que testas os teus limites, sobretudo em competição, fui obrigado a declinar o convite e adiar a minha presença na tão desejada aventura. Simpaticamente o responsável da BMW Motorrad de pronto colocou a possibilidade de podermos realizar o trajecto por nossa conta assim que as condições físicas o permitissem.
Passaram apenas duas semanas e já recuperado e pronto para percorrer os cerca de 2.300 Kms que tinha meticulosamente calculado que seriam realizados na viagem decidi “cobrar” a proposta. Ao contrário do trajecto idealizado pela BMW para o seu GS Experience deste ano, trajecto que começava em Bragança ( as motos estavam já aí colocadas para poupar aos meus colegas jornalistas terem que realizar o trajecto desde Lisboa) eu iria partir da capital lusa.
De início pensava realizar a viagem sozinho e apenas acompanhado pela magnífica BMW R1250 GS, versão já de 2023, na muito bonita decoração apelidade de “GS Trophy”, decoração que exibe para além do habitual fundo branco, grafismos nas cores vermelho e azul, desta feita um azul mais escuro do que aquele habitualmente adoptado pela marca. Quando num ciclo restrito de amigos e familiares comentei que durante cerca de 5 dias iria percorrer a solo um determinado percurso até aos Picos de Europa um amigo de longa data sugeriu acompanhar-me na sua também BMW GS, no caso uma R1200GS de 2004, primeira de uma nova geração que durou até 2012, na cor comemorativa “Camel Trophy”. Seria por isso interessante comparar o desempenho dos dois modelos tendo em conta os quase 20 anos que as separam.
Picos de Europa – O caminho português
Para quem sai de Lisboa existem obviamente múltiplas opções para chegar aos Picos de Europa. Não quisemos escolher a mais óbvia e direta e optámos por realizar uma primeira etapa de cerca de 400 Kms até Ponte Lima.
Para chegarmos mais rápido a uma zona do Douro que pretendíamos visitar antes de nos dirigirmos a Ponte Lima decidimos realizar a primeira parte do percurso em auto-estrada, até Santa Maria da Feira e a partir de aí divergir para o centro em direção a Arouca, Castelo de Paiva, com paragem junto à ponte de Entre-os.-Rios para almoçar uma bem preparada alheira de Mirandela ( falhámos a Lés-a-Lés este ano que começava precisamente no lugar onde as alheiras “ganham apelido” ).
A partir do Douro rumámos pela nacional em direção a Penafiel, Lousada, Guimarães e Braga, onde voltámos a apanhar a A11 e depois a A3 para chegarmos a Ponte Lima ao final do dia. Uma jornada cumprida sem percalços, apesar da chuva que teimava em nos acompanhar, por alguns lugares belíssimos junto ao rio Douro.
Chegar a Ponte de Lima é uma outra experiência sensorial, um viajar no tempo. Optámos por pernoitar no lado oposto da vila, atravessando a antiga Ponte Romana Medieval, lugar que goza de uma vista privilegiada sobre aquela que é a vila mais antiga de Portugal. Um antigo edifício recuperado pelo Arc Hotel oferece um interior com acomodações modernas e muito bem decoradas.
Nessa noite decidimos arriscar cruzar a ponte e jantar no centro da Vila sabendo que uma antiga lenda afirmava que quem cruzasse o Rio Lima naquele local perderia imediatamente a memória… a estátua de um antigo Centurião Romano a cavalo, colocada na margem norte do rio, relembra a dita lenda que reza que o mesmo cruzou o rio no seu cavalo e uma vez na outra margem começou a chamar cada um dos seus soldados pelo nome para contrariar aquilo que a lenda dizia.
No dia seguinte, ao acordar, a lenda demonstrou alguma veracidade pois por momentos esqueci-me de onde estava, talvez mais por efeito dos bons vinhos da região provados na noite anterior, efeito esse que uma boa taça de café ao pequeno almoço eliminou por completo, já que havia que seguir caminho.
O objectivo era de desfrutar do percurso a partir dali, sem pressas de chegarmos aos Picos de Europa em Espanha, pois Portugal tem também os seus encantos. Optámos por isso por conhecer Viana, cidade que será Capital Europeia do Desporto em 2023. Ao visitarmos o Santuário de Santa Luzia ficámos maravilhados com a vista única que nos proporciona sobre a belíssima cidade de Viana do Castelo.
Depois de um almoço épico no porto dos pescadores, um robalo de mar, certamente pescado na noite anterior tal era a frescura do seu sabor, rumámos ao Parque Nacional da Peneda Gerês, percorrendo a estrada ao longo do Rio Lima e passando novamente por Ponte Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez em direção ao interior do Parque para conhecermos uma pequena aldeia de granito, totalmente recuperada dentro de um conceito de Eco Turismo, local onde iríamos passar a noite. Na manhã seguinte esperava-nos a derradeira etapa que nos levaria aos Picos de Europa.
Do Gerês a Riaño – Em busca dos Picos
O percurso decidido levava-nos a cruzar o Gerês e a atravessar a fronteira a norte do mesmo para apanharmos a Autovia A-52, o tipo de auto-estradas espanholas onde não existem portagens e realizarmos o trajecto de 400 e pico quilómetros até Riaño, povoação já nos Picos da Europa onde, no dia seguinte, começaria o verdadeiro objectivo desta aventura que era o de realizar um percurso circular muito popular que passa pelos principais pontos de atração turística desta fantástica região Asturiana.
O percurso até Riaño foi realizado sem contratempos, seguindo o trajecto perfeitamente delineado pelo GPS da 1250 GS. Na parte final do trajecto sentíamos a montanha já a abraçar-nos pela envolvência das altas encostas que ladeavam a estrada e após passarmos alguns túneis desembocámos no esplendor de uma imensa mancha de água que, apesar de alguma escassez patente no descoberto das suas margens, nos premiaram com uma vista deslumbrante e um fim de tarde cuja luz fazia antever dias solarengos e sem chuva ( sorte a nossa pois as previsões apontavam para alguma instabilidade ).
As próximas duas noites iriam ser passadas em Riaño, no Hotel Presa ( Barragem ) sendo que o jantar dessa noite, de queijos e enchidos da região, foi aproveitado para definir muito bem os últimos pormenores sobre qual seria o trajecto ideal a percorrer para conseguirmos em apenas um dia realizar o percurso mágico dos Picos da Europa, passando pelos principais lugares onde a natureza se exibe sem pudor e nos esmaga pela agressividade da sua inesperada dimensão.
O percurso de “Circunvalação” dos Picos de Europa
O percurso definido e recomendado pelos locais contava com cerca de 300 Kms de estradas de montanha que de forma audaciosa pretendíamos realizar durante apenas um dia. O objectivo sempre foi o de rodarmos em estradas nacionais de montanha rodeados de uma paisagem privilegiada e testarmos comparativamente o desempenho das duas GS, a 1250 e a 1200, neste tipo de aventura onde os longos trajectos em asfalto prevalecem.
O dia nasceu sombrio, com uma névoa que ocultava totalmente a vista da barragem de Riaño e que nos deixou a dúvida se não estaríamos condenados a navegar dentro das nuvens, dada a altitude acima dos 1.000m em que nos encontrávamos. Depressa as dúvidas se dissiparam e poucos Kms depois de arrancarmos na direção de Potes, o primeiro ponto de referência no nosso trajecto, já o sol rompia por entre as nuvens descobrindo um céu azul que nos acompanharia durante o resto do dia. ( lucky bastards )
Potes é uma pequena vila de casas e edifícios de arquitectura característica da região, que vive da oferta de alojamento, de restaurantes que oferecem gastronomia local e comércio de “recuerdos“. É em Potes que temos que temos que deixar a estrada principal de circunvalação para irmos visitar o lugar Fuente Dé, um imenso penhasco onde é possível apanhar um teleférico, com capacidade para 28 pessoas, para subir ao ponto mais alto da sua cumbre que se situa a 1.823m. É um local de passagem obrigatória para quem visita os Picos de Europa.
Logo a seguir há que realizar o caminho de volta até Potes e rumar para o norte passando pelo Desfiladeiro de La Hermida, passagem onde nos impressionam as redes colocadas ao longo da estrada sobre as nossas cabeças para suster a queda de pedras de todas as dimensões. As estradas nos Picos de Europa seguem normalmente ao longo do leito de rios, rios que ao longo de milénios foram rasgando todas aquelas formações rochosas ( água mole… ).
Mais à frente há que ir atento pois a estrada a seguir faz un cotovelo à esquerda na povoação de Panes em direção a Arenas de Cabrales e a Cangas de Onis. Antes de chegarmos a Cangas há que fazer uma deriva à esquerda para conhecer um outro local incontornável, Covadonga e o seu Mosteiro. Covadonga é também conhecido pelos seus dois lagos, um percurso de 11 Kms a partir do centro do local que tem que ser percorrido a pé, pois só com autorização especial se pode aí circular.
De acordo com informação do restaurante local, precisamente situado junto à cancela que bloqueia a passagem de viaturas para os lagos, pode-se fazer reserva para comer no outro restaurante que detêm junto aos mesmos, fazendo um pagamento antecipado de 25 euros por pessoa que é posteriormente descontado na conta final e assim conseguir autorização para nos deslocarmos nas nossas motos até ao local. Infelizmente só soubemos dessa possibilidade no fim do almoço.
O almoço foi toda uma referência da gastronomia asturiana com uma entrada de queijos locais onde se destacavam os Cabrales, queijos que são envoltos em folhas de parras e curados em esterco de vaca ( segundo dizem ) e que têm um sabor muito forte ( pudera ). O segundo prato foi uma “Fabada” com enchidos também locais, para terminarmos com um outro prato típico asturiano que é o “Cacholo”, uma carne maravilhosa panada que inclui queijo derretido no seu interior. Depois de um repasto desta dimensão havia que nos fazermos rapidamente à estrada pois a digestão teria que ser feita em andamento.
Em Cangas de Onis há que tomar a direção à esquerda do Desfiladero de los Beyos, impressionante também pela estreiteza da recortada estrada que novamente segue ao longo de um rio. O ritmo que imprimimos foi então mais intenso pois havia que despertar para o que faltava percorrer e as curvas e contra-curvas no percurso do desfiladeiro geravam a adrenalina que necessitávamos para terminar o que nos propusemos realizar num só dia.
Outro local de visita obrigatória já a descer para Riaño é o Mirador de Valdéon e logo a seguir a povoação de Cain de Valdéon. Lugares com vistas idílicas onde o céu e a montanha nos fazem pensar que existe paraíso na Terra. Novamente há que retroceder para apanhar a estrada belíssima que nos conduz à barragem de Riaño.
E aqui surgiu a ocorrência inédita e sinistra que de certa forma marcou o dia. Ao rodarmos já tranquilamente com a sensação de missão cumprida e com cerca de 270 kms de estradas de serra percorridas, eis que de repente, junto a um prado verdejante onde pastavam cavalos semi selvagens, damos conta de um bando de abutres que sobrevoava em círculos um determinado local. Surpreendidos pelo número de aves de grande porte que ali voavam decidimos parar para fotografar.
Para nosso espanto uma parte do bando estava poisado junto a um grande vulto próximo da berma da estrada, manifestando-se de forma agitada. Enquanto nos acercávamos para perceber melhor o que se passava deparámos com uma enorme mancha de sangue na estrada e depreendemos que algum animal ali teria certamente sofrido um acidente fatal. Tratava-se de um dos cavalos da manada que nessa madrugada galgou a cerca elétrica e acabou mortalmente atropelado na estrada, sendo que as autoridades locais e certamente o próprio proprietário decidiram entregar os seus restos à natureza.
Mais impressionante foi ainda o constatarmos a velocidade com que o bando de abutres de dimensões consideráveis, uns 20 ou 30, deram conta dos restos do pobre cavalo, em apenas um dia segundo uns locais. Tentámos em vão dissuadir os bichos necrófagos da sua tarefa sinistra que se limitavam a levantar do local e a poisar na encosta oposta para voltar certamente mais tarde e terminarem de limpar as ossadas restantes.
O regresso a Lisboa
Para o quarto dia estava programado o regresso a Lisboa, um trajecto com cerca de 800 kms que passaria por Léon, Zamora, Salamanca, Ciudad Rodrigo e já em Portugal pela Guarda, rodeando a Serra da Estrela pela sua região sul, sempre na A33 até ao Entroncamento onde apanhámos a A1 em direção a Lisboa.
Um trajecto que realizámos em cerca de 9 horas e que nos permitiu ainda ir conhecer o centro histórico de Zamora e a bonita Catedral de Salamanca. Neste trajecto em estrada aberta o sistema de Cruise Control na R1250GS foi muito bem vindo pois permitia descansar os braços sem reduzir velocidade, mantendo o ritmo da viagem e evitando em simultâneo excessos de velocidade com risco de respectivas coimas.
As Motos
BMW R1200GS de 2004
Lançada em 2004 a versão R 1200 GS veio substituir a anterior R1150GS e apresentava menos 30 Kg de peso e mais 19% de potência. Em 2007 o modelo viu a sua potência aumentada para 105 hp e a introdução de um novo sistema de ABS integral. Em 2008 o modelo passou a incluir a opção de suspensão eletrónica e sistema de controle de tração. Em 2010 o motor boxer passou a incluir dupla árvore de cames à cabeça tendo a sua potência sido aumentada para os 110 CV. Em 20212 a BMW anunciou que em 2013 as novas R1200 GS passariam a incluir arrefecimento líquido, o que estabeleceu o fim de uma era GS com motores de arrefecimento a ar e óleo.
Características
- Cilindrada 1170 cc
- Taxa de compressão 11:1
- Arrefecimento Ar e óleo
- Alimentação Injecção electrónica
- Potência 98 hp @ 7.000 rpm
- Binário 115 Nm @ 5.500 rpm
- Caixa 6 velocidades
- Quadro Tubular c/motor elemento estrutural autoportante
- Suspensão dianteira Telelever 41mm ajustável em pré-carga
- Curso 190mm
- Suspensão traseira Monobraço c/ amortecedor lateral ajustável manualmente em pré-carga e extensão
- Curso 200mm
- Travões dianteiros 2 discos de 305 mm c/ pinça de 4 pistons
- Travão traseiro 1 disco de 265mm c/ pinça de 2 pistons
- Roda dianteira 110/80 ZR-19”
- Roda traseira 150/70 ZR-17”
- Dimensões 2210x915x1450 mm ( CxLxA )
- Distância e/eixos 1507 mm
- Altura do assento 895 / 915 mm
- Dep. Combustível 20 Litros
- Reserva 4 litros
- Peso a seco 199 kg
- Consumos 5,5 L/ 100kms ( comprovado )
- Velocidade Max. 213 Km/h
- PVP actual 9.000.00 euros ( mercado de ocasião / aprox. )
BMW R1250GS de 2023
A partir de 2019 a BMW R1250GS passou a incluir o sistema ShiftCam de abertura variável de válvulas conferindo uma maior progressividade na entrega de potência do motor boxer, desde as mais baixas rotações, e uma melhor gestão de consumos. O desempenho das suspensões da R1250GS de 2023 é exemplar, e a sensação de conforto de todo o conjunto é garantia de podermos rodar durante horas sem cansaço aparente. Também em termos de agilidade a GS é toda uma referência graças à sua acertada distribuição de pesos e um centro de gravidade baixo onde o motor Boxer tem uma influência determinante.
O conforto em estrada aberta associado á grande agilidade demonstrada em estradas reviradas de montanha demonstraram que a R1250GS, apesar de ser uma moto conotada com o segmento Adventure, é também uma excelente moto de Turismo e para viajar, realidade totalmente comprovada após a última etapa realizada de regresso a Lisboa em que percorremos cerca de 800 Kms. À chegada a sensação era de que tínhamos ido ao centro da vila tomar um café e comprar o jornal. O meu companheiro de aventura, que fez a viagem na sua R1200GS, ao chegar a Lisboa ainda pegou no carro e foi com a família passar o fim de semana a Vila Nova de Milfontes ( ou seja + 200 Kms )
Características
- Cilindrada 1254 cc
- Taxa de compressão 12.5:1
- Arrefecimento Líquida e ar
- Alimentação Injecção electrónica
- Potência 136 hp @ 7.750 rpm
- Binário 143 Nm @ 6.250 rpm
- Distribuição Sistema ShiftCam de abertura variável de válvulas
- Caixa 6 velocidades c/ quickshift e embraiagem deslisante
- Quadro Tubular c/motor elemento estrutural autoportante
- Suspensão dianteira Telelever 37mm ajustável em pré-carga
- Curso 190mm
- Suspensão traseira Monobraço Paralever c/ amortecedor lateral totalmente ajustável
- Curso 200mm
- Travões dianteiros 2 discos flutuantes de 305 mm c/ pinça radial de 4 pistons
- Travão traseiro 1 disco de 276mm c/ pinça flutuante de 2 pistons
- ABS BMW Motorrad ABS integral Pro ABS em curva
- Roda dianteira 120/70 R-19”
- Roda traseira 170/60 R-17”
- Dimensões 2207x952x1430 mm ( CxLxA )
- Distância e/eixos 1514 mm
- Altura do assento 850/870 mm
- Dep. Combustível 20 Litros
- Reserva 4 litros
- Peso/ordem marcha 223/ 249 kg
- Consumos 5,0 L/ 100kms ( comprovado )
- Velocidade Max. + de 200 Km/h
- Electrónica
- Modos ECO, Rain e Road e opcionais Dynamic, Dynamic Pro, Enduro e Enduro Pro
- HSC – Hill Start Control
- DTC Dynamic Traction Control
- Dynamic ESA – Opção de ajuste eletrónico suspensão
- Punhos e Banco aquecidos ( opção )
- PVP versão base 15.596,65 eur
Opções montadas na versão que conduzimos
- Pack Confort 609,76 eur
- Pack Touring 707,32 eur
- Pack Dynamic 1.239,84 eur
- Style GS Trophy 1.028,46 eur
- Kit de passageiro 243,90 eur
- Banco aquecido 207,32 eur
- Faróis aux. LED 329,97 eur
- Luz de cruising 52,85 eur
- Luzes mud. Direção 97,56 eur
- Sistema de alarme 207,32 eur
- Barras prot. Motor 304,88 eur
- 5 anos de garantia 141,46 eur
- ISV 224,49 eur
- Total c/ opcionais 25.819,89 eur
A viagem foi concluída dentro da programação que tínhamos estabelecido, sem qualquer problema mecânico ou electrónico, sempre com uma enorme sensação de conforto e de segurança que nos permitia manter uma atitude descontraída e desfrutar das paisagens magníficas que os Picos da Europa nos oferecem. Fica a vontade de lá voltar com outra perspectiva e intenção, a de conhecer melhor cada lugar e ter tempo para absorver aquela energia natural de um lugar único e aqui tão perto. Realizar de moto aquele percurso é mesmo quase como uma obrigação e as memórias que de lá trazemos são únicas e irrepetíveis. Voltaremos…
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