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Começou a produção da MV Agusta Brutale 1000 RR

By on 2 Julho, 2020

BASEADA NA EXTRAORDINÁRIA SÉRIE ORO – A NAKED MAIS RÁPIDA DO MUNDO -, A PRODUÇÃO LIMITADA DA BRUTALE 1000 RR JÁ COMEÇOU, EMBORA LIGEIRAMENTE ATRASADA DEVIDO AO COVID-19.

A Brutale 1000 RR é uma versão com especificações um pouco inferiores à Brutale 1000 Série Oro de edição limitada lançada no final do ano passado, e para ter um preço mais acessível foram deixados de fora algumas características.

A moto utiliza o mesmo motor de quatro cilindros e 998 cc, com um decréscimo na potência de 212 para 208 CV, assim como o quadro da versão Série Oro, o que significa que comparada a outras super naked’s mantém ainda um desempenho estratosférico. Algumas omissões notáveis são as rodas de carbono hyper-leves da Série Oro, trocadas na Brutale 1000 RR por rodas de alumínio forjado. Outra diferença é o uso de fixadores de alumínio na RR, ao contrário dos de titânio na Série Oro.

Mantendo os mesmos valores de velocidade, a RR também possui uma tela TFT colorida, com os menus e modos de pilotagem todos acessíveis a partir dos comandos no guiador.  

A MV Agusta trabalhou em estreita colaboração com a Eldor no sistema de gerenciamento do motor, criando a nova unidade de controle EM2.0 especificamente para esta plataforma. A Brutale 1000 RR tem um completo sistema de ride-by-wire com vários mapas de motor e acelerador cobrindo os modos Sport, Race, Rain e Custom. O sistema funciona em conjunto com o IMU da moto, gerindo o controlo de tração e deslizamento (cobrindo oito níveis diferentes) e modula a intervenção com base em dados de ângulo de inclinação fornecidos pela IMU. O Front Lift Control, uma evolução do sistema anti-wheelie, tem opções ativas e não ativas.

A Brutale 1000 RR também possui o sistema de ‘launch control’, que calcula o arranque ideal  com base nas rotações do motor, torque e velocidade da moto durante uma partida. A completar as ajudas eletrónicas existe o ‘quick shifter’ que torna mais rápidas as passagens de caixa e o ‘blipper system’ para facilitar as reduções.

Uma naked com asas

Outro campo de batalha fundamental para qualquer designer de motos é o advento do aero, ou asas em motos de estrada. Com mais de 200 CV no punho e uma velocidade máxima cutucando a tonelada dupla, não é realmente surpresa que a MV apresenta uma matriz de asas indutoras de downforce para ajudar a manter a parte frontal no solo. As asas estão localizadas acima do radiador nesta nova moto, melhorando o downforce e adicionando alguma estabilidade frontal importante a velocidades acima de 200 km/h.

Suspensão e travagem

As dimensões do chassis são idênticas às da Série Oro: distância entre-eixos compacta de 1.415 mm, com trail da roda dianteira de 97 mm. O garfo Öhlins Nix EC, com tratamento de superfície TIN, apresenta ajuste eletrónico do travão hidráulico na compressão e expansão. O ajuste da pré-carga da mola é manual. O mesmo gerenciamento eletrónico é oferecido pelo monoshock traseiro Öhlins TTX fixo no braço oscilante de alumínio desta nova Brutale.

O sistema de travagem é o mesmo da Brutale Série Oro, com as especificacões de topo das pinças dianteiras Brembo Stylema montadas radialmente e discos flutuantes de 320 mm de diâmetro, para a tarefa de desacelerar a moto. O disco traseiro é de 220 mm combinado com um sistema de pistão duplo. O gerenciamento eletrônico é atribuído ao sistema ABS Bosch 9 Plus com modo Race, particularmente leve e eficaz.

O que se sabe é que esta nova Brutale RR chega este mês aos revendedores da Europa com um preço acima dos 30 mil euros.

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