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Mercado – Duas rodas elétricas subiram 84,5% em Itália

By on 22 Janeiro, 2021

No mercado transalpino deu-se um ‘boom’ sem precedentes nas vendas de duas rodas elétricas, considerando os números de vendas da ANCMA de 2020. A ascensão das eBikes continua, mas subiram também em flecha as entregas a clientes de scooters e motos animadas por baterias.

Entre os registos de 2020, há muito poucos números invejáveis em Itália, mas algo de muito poitivo aconteceu se observarmos os dados de vendas sobre as duas rodas elétricas. As eBikes continuam a crescer com mais de 40 mil bicicletas elétricas vendidas do que em 2019, correspondente a um ganho de 20%. A notícia mais surpreendente, no entanto, diz respeito ao crescimento das motos elétricas que é realmente notável, especialmente tendo em vista as muitas limitações e dificuldades devido à situação de pandemia. Pela primeira em Itália houve o registo de 10.000 veículos elétricos de duas rodas e um crescimento geral de 84,5% de acordo com a ANCMA, associação que desde 1914 representa a indústria de duas rodas.

Detalhando os números, verifica-se que, em particular, são scooter e ciclomotores a colocarem o turbo na maior procura da mobilidade elétrica: 6088 unidades com um aumento de até 268,8% em relação a 2019.

10.000 UNIDADES… QUASE 400 MOTOS ELÉTRICAS!

Somando-se, scooters e ciclomotores sozinhos excedem o teto dos 10.000 veículos elétricos registados. O resultado para as motos também é muito positivo, com uma subida até 125,7%, ainda que o número total seja de “apenas” 377 novas matrículas.

“O crescimento deste segmento – sublinhou Gary Fabris, encarregado do sector de veículos elétricos da ANCMA – “também é devido á impulsão de uma indústria italiana do setor, chamada hoje para enfrentar grandes desafios importantes, que dizem respeito precisamente à sustentabilidade e à conversão tecnológica exigidas pelas instituições europeias e nacionais. A consolidação de uma cadeia de fornecimento Made in Italy de excelência nos veículos elétricos não é apenas um elemento facilitador, mas pode ainda oferecer oportunidades concretas e muito relevantes de emprego, também em relação ao interessante desenvolvimento que a eletricidade está a ter nos mercados externos”.

Outra das razões para este boom “deve-se também à eficácia do ecobonus estatal que existe em Itália para este tipo de veículos”, salientou Fábris, assim como “um desejo de uma nova mobilidade pessoal”.

Não há dúvida que tudo isto deriva em grande parte, também das necessidades que surgiram com a pandemia Covid-19 e que jogam a favor de duas rodas como alterativa aos transportes público, sejam elas ou não a pedal, graças à usabilidade e maior possibilidade de manter o distanciamento, a velocidade de movimento e facilidade de estacionamento único que as duas rodas oferecem nas grandes metrópoles europeias, como Roma, Milão, Barcelona, Madrid ou Lisboa e Porto, áreas de grande densidade populacional e onde as duas rodas (com ou em motor) são sempre a solução.

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