6 motos militares americanas que ficam na História
Neste artigo, abordamos 6 motos do Exército Americano que mantiveram a América segura, e demonstraram ao inimigo, que combater uma moto pode ser mais difícil que qualquer outro tipo de veículo.
Os militares americanos tiveram uma relação controversa com a moto: na Segunda Guerra Mundial foram substituídas pelo Jeep, e durante meio século não apareceram muito. Mas as motos icónicas que serviram o exército dos EUA estão enraizadas na cultura americana: os militares que regressaram com motociclos excedentários deram-nos bobbers e cruisers, e as offroad da década de 1980 deram-nos a Força Delta. Cabe-lhe a si decidir qual delas é mais significativa.
Harley-Davidson WLA
A Harley-Davidson foi reduzindo lentamente a produção da WLA em 1940, antes de os EUA entrarem na Segunda Guerra Mundial. Porém, o fabricante de Milwaukee acabou por produzir 90.000 unidades desta moto para o Exército Americano, retirando o traje civil da WL para as cores militares, acrescentando luzes de blackout, e mudando o cárter para que este pudesse levar água. Era barata, foi construída em massa, e quando a guerra terminou, tantos soldados andaram pela Europa recentemente libertada que a moto ficou conhecida como “Libertadora”.
Harley-Davidson XA
Na guerra, o governo pediu à Harley que construísse uma moto semelhante às BMW utilizadas pelos alemães. E assim o fizeram – com especificações muito parecidas. O bicilíndrico plano de 740cc e a transmissão por eixo, apanhava perfeitamente a R71 alemã. A Harley construiu 1.000 XA e até utilizou a plataforma para testar o seu primeiro garfo telescópico. Infelizmente, o Exército substituiu a moto pelo Jeep, e esta última caiu subsequentemente no esquecimento.
Indian 841
Em 1941, a Indian foi encarregada de construir motos para o deserto, e surgiram com o modelo 841 com forquilhas telescópicas, um V-twin parecido ao motor da Moto Guzzi e transmissão por veio de cardã. Tal como a Harley acima, a Indian militar também foi influenciada pela BMW R71. E, tal como a Harley, o governo americano também deixou esta moto para trás, pela mesma razão. No entanto, a 841 estabeleceu o modelo para os futuras Chiefs que iriam sair de Springfield após o fim da guerra.
Harley-Davidson MT350 E
A Harley-Davidson levou quatro décadas para voltar ao negócio das motos militares. E fizeram-no com alguma ajuda dos britânicos: a Armstrong MT500, com um motor monocilíndrico da Rotax, serviu o Exército Britânico durante a Guerra das Malvinas. A Harley licenciou os direitos em 1987 e transformou-a na MT350E, que tinha um motor mais pequeno, mas pelo menos estava equipada com arranque elétrico. Ainda são hoje bastante populares em Inglaterra, e servem para ‘furar’ no trânsito sem o mínimo de receio.
Hayes M1030
Pode comprar uma destas motos diesel, com o seu motor de quatro tempos e 670cc, a diesel simples, alojado no é basicamente o quadro de uma Kawasaki KLR 650. Tem 33 cavalos de potência, pode atravessar rios profundos, e pode percorrer 400 milhas (643,7 km) antes de reabastecer com o diesel podre e mais desagradável (ou biodiesel, ou querosene, ou jet fuel) que queira colocar no seu motor. No entanto, não é uma moto acessível, pois custa 18.500 dólares (15.773 euros).
Secret Stealth Motorcycle
A DARPA (Organismo de desenvolvimento militar dos EUA) está a financiar uma moto elétrica híbrida secreta que tem tracção às duas rodas, funciona a diesel e a gasolina, e pode funcionar apenas com baterias para empreender um ataque-surpresa. Imagine andar em território inimigo durante uma hora em completa tranquilidade. Imagine alimentar as suas baterias com saborosos JP8. Imagine disparar foguetes como o Chuck Norris. Se retirar a última parte, esse é o futuro da moto militar americana – algo que certamente apenas consta dos ficheiros secretos americanos.
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