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Stefan Bradl acredita que a Honda pode recuperar ainda antes de 2027 da crise de resultados em que se encontra, graças ao orçamento que tem. De resto, o alemão, piloto de testes da marca japonesa, compara a situação da Honda no MotoGP com a da Mercedes na Fórmula 1.
“Temos de melhorar o nosso material. Neste momento, não é suficientemente bom. Podemos comparar a nossa situação com a da Mercedes na Fórmula 1. Se o veículo não for competitivo, não vais ter o melhor piloto no mercado. Imagino que houvesse vários pilotos de topo à espera da Red Bull antes de renovarem com o Pérez. Na Mercedes, no outro lado, não conseguem ter os campeões que gostariam de contratar depois de o Hamilton sair. O lado positivo: a Honda tem um bom orçamento no MotoGP, o que é importante se quisermos apanhar a Ducati e os outros no futuro próximo. É claro para mim que a Honda quer resultados melhores. Porque o construtor mais bem-sucedido na história dos GP precisa de uma nova história de sucesso no futuro. A nossa tragédia dura há três anos. Em 2027, vamos ter novos regulamentos técnicos e 850cc em vez de 1000cc e 100% de biocombustível. Mas estou convencido de que a Honda quer chegar-se mais à frente dentro das regras atuais – e depois lançar outro grande ataque para 2027. Esta é a minha opinião pessoal. Os japoneses seres humanos muito serenos e pacientes. Mas também são orgulhosos – e uma companhia como a Honda tem sempre a intenção de ter algo grande em mente”, disse, em declarações ao GPOne.
