Ana Carrasco dominou os dois dias de testes do WorldWCR em Cremona. A espanhola falou sobre o novo evento desportivo e o nível de desempenho, mas também sobre a importância do novo campeonato para as mulheres do motociclismo.
A sudeste de Milão, o novo Campeonato Mundial Feminino de Circuito foi testado pela primeira vez com todas as 22 partcipantes no Circuito de Cremona. Poucos se surpreenderam com quem foi a mais rápida nos dois dias: Ana Carrasco, que compete pela equipa Evan Bros Yamaha.
A piloto espanhola está nas corridas profissionais há cerca de dez anos. Entre 2013 e 2015 e nas duas últimas temporadas competiu no altamente competitivo Campeonato do Mundo de Moto3. Nesse meio tempo, ela competiu durante anos no Campeonato Mundial Supersport 300, que venceu em 2018, tornando-a na primeira campeã mundial num campeonato do mundo.
“Cremona foi uma pista nova para mim e tivemos que trabalhar muito em cada curva. O nível está alto, espero muitas lutas desde a primeira prova. Vai ser divertido”, diz a jovem de 27 anos.
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“Testámos muitas afinações na moto para perceber como reage às mudanças. No final consegui pilotar bem e senti-me bem. Sei que sou rápida e tenho experiência suficiente para a luta pelo título. Nunca se sabe quem vai ganhar o título, é preciso fazer corrida após corrida e conseguir bons resultados. No final da temporada veremos quem é o favorito.”
É importante para a 7 vezes vencedora do WorldSSP300 que o novo Campeonato Mundial Feminino tenha um impacto positivo.
“O primeiro dia de testes foi importante para nós, mulheres do motociclismo. Este campeonato nos ajudará a parecer mais fortes neste mundo. Estou feliz por fazer parte disso. Nos últimos anos tenho-me esforçado muito. É muito importante que a Dorna tenha fundado este campeonato.” Concluiu Ana.
A primeira corrida do WorldWCR está agendada para o fim de semana de 13 a 15 de junho em Misano, como parte integrante das SBK.
