A incrível aventura de Ana Carrasco no motociclismo começou quando aprendeu a andar numa minibike aos três anos de idade, incentivada pelo pai, um mecânico que viria a ter uma grande influência na sua carreira. Com um passado de trabalho em corridas, o pai de Carrasco esteve mesmo ao seu lado quando ela fez as suas primeiras incursões na competição.
Ao participar em várias categorias nacionais de motociclismo júnior em Espanha, Carrasco acumulou inúmeras vitórias enquanto jovem. Em 2009, sagrou-se campeã de 125cc no Campeonato da Extremadura e também venceu o Campeonato de Múrcia 125cc 2T e a Taça de Espanha. Em 2011, tornou-se a primeira mulher a pontuar na classe CEV de 125cc e, no ano seguinte, repetiu o feito no formato inaugural de Moto3 do mesmo campeonato.
Em 2013, passou para o Campeonato do Mundo de Moto3, onde partilhou as boxes com outro espanhol talentoso, Maverick Viñales. Fez bons progressos, tornando-se novamente a primeira mulher a marcar pontos na classe de peso leve dos Grandes Prémios, com um melhor resultado de 8.º em Valência, perante os animados fãs espanhóis.
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Após quatro anos no paddock de MotoGP, Carrasco assumiu um novo desafio em 2017 ao participar na nova série WorldSSP300. Foi uma jogada da qual não se arrependeu, pois um ano depois Carrasco fez história ao tornar-se a primeira mulher a vencer um Campeonato do Mundo de motociclismo. Depois disso, terminou em terceiro lugar no WorldSSP300 em 2019, correndo na classe por mais dois anos antes de retornar à Moto3 em 2022 e 2023.
Com o seu título no WorldSSP300 e mais de 80 corridas de Moto3 atrás de si, Carrasco é uma verdadeira embaixadora das mulheres no desporto motorizado, um modelo para jovens aspirantes a pilotos de todo o mundo e uma das pilotos mais rápidas da grelha do WorldWCR 2024 na sua primeira época de sempre. Terminar à frente de Carrasco daria a qualquer um uma forte hipótese de ganhar o título este ano.
Imagem:WorldWCR Press Office
