A General Motors poderá entrar no mercado das duas rodas, após ter registado uma patente de uma mota elétrica.
A General Motors, conhecida sobretudo como gigante da indústria automóvel e dona de marcas como Chevrolet, Cadillac e Buick, poderá vir a alargar horizontes. A empresa norte-americana registou recentemente a patente de uma mota elétrica de estilo naked apontando a um possível primeiro passo no setor das duas rodas.
Embora a GM nunca tenha produzido motociclos, a ligação entre automóveis e motas não é inédita. Marcas como BMW, Honda e Suzuki têm longa tradição em ambas as áreas e, já no início do século XX, fabricantes como Rover e BSA conciliavam as duas ofertas. Atualmente, a mobilidade pessoal voltou a aproximar estes mundos. A SEAT (Volkswagen) comercializa trotinetes elétricas e a MINI tem vindo a apresentar conceitos de duas rodas.
O design apresentado pela GM sugere um modelo simples mas assumidamente moto, e não apenas scooter ou bicicleta elétrica. O quadro, de linhas quadradas, é dominado pela bateria onde surge inscrito o nome “PAK”. O motor está integrado no cubo da roda traseira, a suspensão combina forquilha convencional à frente e monoamortecedor atrás, enquanto o assento comprido e o guiador largo remetem para o estilo scrambler.
Sem piscas, espelhos ou suporte de matrícula, tudo indica que se trata de um protótipo destinado apenas a uso fora de estrada – segmento onde as motas elétricas continuam a ter espaço. As rodas, mais pequenas do que as de uma moto convencional (14 ou 16 polegadas), apontam ainda para o mercado juvenil e recreativo.
Em paralelo, a GM registou também a patente de um veículo elétrico todo-o-terreno de quatro rodas, voltado para o lazer. No entanto, não há confirmação de que estes projetos avancem para produção.