A maioria das marcas rendeu-se ao fabrico em países asiáticos como a China ou Vietname

Longe vai o tempo em que a China e outros países da Asia apenas copiavam, e mal, as produções do ocidente. Hoje, a região surpreende não só pela gigantesca capacidade fabril, como pela qualidade e especialmente, relação qualidade/preço das sua produções.
Os preços praticados de há uma década a esta parte, uma vez acompanhados por inquestionável qualidade e respetivas homologações, praticamente inviabilizaram fabricar capacetes noutras regiões, excluindo marcas premium como a Arai ou Shoei, ou casos de nicho como a portuguesa Nexx.

Os casos de resiliência são raros, como os AGV ou Nolan, que continuam a ser fabricados em Itália.
Os capacetes Roof, originalmente fabricados em França, são agora feitos no Vietname.
Já a Shark tem fábricas em França, Tailândia e no norte de Portugal, onde é feita a gama de policarbonato.
Hoje, a produção na Asia é totalmente controlada localmente, desde a investigação, conceção e fabrico, passando ao marketing, exportação e comercialização.
As fábricas asiáticas souberam ser rápidas a responder às solicitações de mercado, quer na conceção e estética do produto, quer na qualidade final e tempos de entrega.

A única fraqueza vem sendo a sua própria dimensão, que não torna exequível o fornecimento de pequenas quantidades de uns poucos milhares, que seriam encomendas atrativas para uma fábrica europeia, por exemplo.

A produção asiática atual cifra-se nas dezenas de milhar diariamente, pelo que até parar a produção para alterar um cor seria considerado mais dispendioso do que lucrativo.
A crescente globalização do mercado, aliás, começa a tornar difícil distinguir o que é feito aonde, mas no geral quem ganha é o utilizador, com o preço médio de um bom integral a descer para metade em poucos anos…
















