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História | A Vincent HRD |Marca de exceção

Paulo Araújo por Paulo Araújo
20 Novembro, 2025
em Clássicas, Destaque Homepage
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História | A Vincent HRD |Marca de exceção
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Parte 2

O aparecimento da Series B Rapide em 1943 deu um bem preciso incremento às vendas da Vincent, notavelmente nos EUA

“em Setembro de 1948, Rollie Free esmagou o recorde da Harley-Davidson ao levar uma Vincent Black Lightning aos 240,5 Km/h, quando as motos normais de então mal excediam os 140…”

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Com a Rapide, a marca começou a vencer mais e, por altura de 1944, já estava bem estabelecida nos Estados Unidos da América, com agentes em Filadélfia, Miami, Nova Jérsia, Califórnia, Texas e Michigan.
Os americanos adoravam as motos, que eram grandes, potentes, e robustas, bem ao ideal americano. Quando um desses modelos averbou 160.000 Km sem problemas de maior, só fez aumentar a reputação da marca.

No entanto, alguns problemas de caixa com os modelos iniciais afectaram igualmente a imagem, e só quando em 1953 um novo seletor mais leve foi introduzido é que o problema desapareceu. Apesar da fiabilidade geral da marca, a má impressão perdurou e deu origem ao declínio…
No entanto, a inovação continuou, com coisas como manetes ajustáveis no guiador e controlos completamente ajustáveis, amortecedores hidráulicos à frente e atrás e sub-quadro oscilante sob o banco que dava movimento independente à roda traseira, como todas as motos ainda hoje têm.

Os tubos de óleo podiam ser desmontados sem perda de qualquer fluído, graças a uma válvula de segurança. A instalação eléctrica podia ser toda removida sem problemas em minutos e a própria bateria estava fixada com uma porca borboleta para destaque rápido.
O banco recortado foi introduzido em 1946, quando todos os outros até então eram apenas planos, e os novos tipos de filtros de óleo podiam ser mais facilmente mudados.

A mais famosa moto da companhia, a Vincent HRD 998 Black Shadow, (acima) apareceu em 1948 e distinguia-se imediatamente pelo motor, que por acaso até tinha todo o interior polido e afinado à mão, mas era acabado a negro brilhante.
Um grande conta-quilómetros circular da Smiths sobre o farol ajudava também a dar à moto uma aparência única. A moto era muito rápida, podendo manter velocidades de cruzeiro de 160 com facilidade e exceder os 200 Km/h.
Paralelamente, foi lançada uma versão de competição, a Vincent Black Lightning, que ganhou instantaneamente estatuto de lenda como a moto mais rápida do mundo em produção, com uma velocidade máxima de 240 Km/h.

Uma batedora de recordes
A 13 de Setembro de 1948, um piloto chamado Rollie Free esmagou o recorde de velocidade previamente detido pela Harley-Davidson, ao levar uma Vincent Black Lightning aos 240,5 Km/h nos lagos de sal de Bonneville, no Utah. Esta velocidade é ainda mais incrível se pensarmos que as motos normais de então mal excediam os 140 Km/h!
Para reduzir o peso na tentativa, Rollie não só desmontou o banco, pára-lamas e farol da moto, mas despiu-se até ficar só em calções, touca e sapatilhas. As passagens foram realizadas deitado na moto para cortar o ar ao máximo, como mostra uma foto da época, que ficou imediatamente conhecida e ganhou fama como a foto da moto em fato de banho…
A proeza permaneceu um recorde até aos anos 70, quase 20 anos depois da Vincent ter cessado o seu fabrico!

Esta magnífica Vincent H.R.D Rapide C-Series de 1000cc de 1949 foi vendida em leilão há um ano por $124.000… pensem 2 Porsches

O fim da Vincent
No entanto, nem estes sucessos conseguiram travar a decadência da marca, afectada por custos ascendentes e vendas medíocres. Foi em 1955, durante um jantar do clube, que Philip Vincent anunciou que, devido a perdas severas, a empresa iria fechar, pois não pretendia contemplar compromissos na alta qualidade de fabrico das máquinas negras e douradas, que permitissem baixar os preços, e só assim teria havido uma hipótese de salvar a marca.
Foi mesmo em Dezembro desse ano que a última Vincent rolou tristemente das linhas de produção, com a promessa de Vincent que peças de reposição estariam sempre disponíveis, uma promessa ainda hoje assegurada pela Harper Engineering.

Vários motores salvos da fábrica foram ainda empregues pelo projectista Suíço Friz Egli, criando a chamada Egli-Vincent (foto abertura).Por outro lado, as Norton que receberam no seu excelente quadro um motor Vincent, aliando o melhor de dois mundos, foram chamadas de Norvins.
Porém, estes transplantes de recurso foram vistos apenas pelo que eram, projectos pontuais e uma fraca imitação, que nunca poderia substituir o grande coração das verdadeiras Vincent…

Tags: EgliHRDJAPRapideVicent HRD
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Com uma experiência de várias décadas no âmbito do motociclismo, viajou pelo mundo cobrindo eventos nas duas rodas. Já foi piloto de velocidade, team manager, instrutor, jornalista e comentador de rádio e televisão, especializando nas modalidades de velocidade, em particular MotoGP, SBK e Endurance.

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