Falta decidir a forma de carregamento entre três opções…
A KTM Freeride não é nova… já há cerca de um ano vos tínhamos trazido uma atualização do modelo, que de facto, em termos de conceito, recua outros 10 anos a 2014… Trata-se da mais recente geração de motos elétricas da KTM, com um motor síncrono sem escovas de 18 kW num moderno chassis Freeride com suspensão dianteira e traseira WP XPLOR, o que a torna excecionalmente ágil, além de altamente dinâmica e com uma excelente mobilidade todo-o-terreno.

A novidade é que agora, a KTM registou patentes para um super-carregador e extensor de autonomia para veículos elétricos.
A KTM pode ainda estar a sair das dificulades financeiras, mas ainda tem grandes planos para o futuro, a julgar por este desenvolvimento: Desde logo, há um compressor, um equipamento que parece ter voltado a estar na moda no último ano, com a Yamaha e a Honda a trabalharem nas suas próprias versões da tecnologia.
A abordagem da KTM à ideia é, aparentemente, um compressor mecânico assistido eletronicamente
Portanto, possui um motor elétrico para rodar o compressor se as rotações do motor forem demasiado baixas.
O resto do tempo, ao que parece, o motor elétrico poderia ser utilizado como gerador para a bateria. Portanto, não estaria a consumir tanto como o sistema totalmente elétrico em que a Honda está a trabalhar.
O que significa que pode poupar peso, ao não ter de carregar uma bateria tão grande. Quando não está a ser acionado pelo motor elétrico, o compressor seria aparentemente acionado mecanicamente, alimentado pela cambota.
O como e o quando da fonte de energia do compressor seriam determinados por um software complexo.
Os sobrealimentadores podem ajudar a melhorar a eficiência de um motor, criando um motor que ainda é tão potente como esperamos, (ou consideravelmente mais, se o fabricante quiser ir por aí) ao mesmo tempo que reduzem as emissões.

Superar o desafio de levar as motos elétricas mais longe
Levando o tema da redução de emissões mais longe, a KTM terá também registado uma patente para ajudar os veículos elétricos a ultrapassar um dos seus maiores desafios: a autonomia.
A sua resposta parece ser a mesma que a maioria de nós tinha há mais de uma década: “E se simplesmente ligassem um gerador a esta coisa?”
É isso que a KTM propõe nos seus desenhos de patente: albergar um pequeno gerador movido a gasolina no que parece ser uma top case, que pode ser utilizado para prolongar a autonomia de uma moto elétrica.
Ou, pelo menos, é essa uma das ideias. A KTM apresentou três soluções na sua patente de extensor de autonomia para top box. Além de um pequeno motor a gasolina e gerador, a KTM propôs também a resposta igualmente óbvia de mais baterias, equipando a top box com baterias intercambiáveis.
A opção número três envolve uma célula de combustível de tipo não especificado. Uma delas assume uma célula de combustível de hidrogénio, mas a patente não diz exatamente isso, de acordo com a Cycle World.
Isto criaria provavelmente mais problemas do que soluções, no entanto, porque a rede de reabastecimento de hidrogénio é consideravelmente menos abrangente do que a rede de carregadores eléctricos.
Em Portugal há atualmente estações de hidrogénio em Coimbra, Lisboa, Faro e Sines, com mais 6 planeadas para abrir ainda este ano, a incluir Braga, Porto e mais duas em Lisboa. Como comparação, no Reino Unido, com 6 vezes mais população, há 10.
O facto de a KTM ainda não ter decidido o que irá alimentar a sua top box com extensor de autonomia sugere que a ideia ainda está longe de ser implementada.
















