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Clássicas de Outrora – A Ariel Square Four

Paulo Araújo por Paulo Araújo
18 Setembro, 2025
em Clássicas, Destaque Homepage, Revista Motos
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Clássicas de Outrora – A Ariel Square Four
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Parte 1

Modelo lendário de uma marca excecional, a Square Four deu um salto tecnológico perante a decadência da maior indústria mundial de motos

A Square Four (quatro em quadrado) foi uma das mais evoluídas e famosas motos inglesas. Alicerce da gama Ariel, foi a moto de maior cilindrada fabricada na Grã-Bretanha durante muito tempo e esteve em produção 27 anos.
Tudo começou há mais de 90 anos, quando um jovem engenheiro, de nome Edward Turner, esquiçou um motor de quatro cilindros quadrado, diz a lenda, num intervalo de café nas costas de um maço de tabaco.

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Turner, mais tarde famosamente ligado à marca Triumph, ofereceu o design a várias firmas antes de ser contratado pela Ariel em 1928.
O seu projecto, deveras inovador, incluía distribuição por árvores de cames à cabeça, movidas por correntes, e consistia, basicamente, de dois bicilíndricos horizontais ligados pelas cambotas, cada par girando na direcção oposta.
Isto tinha o mérito duplo de criar equilíbrio automático (o movimento de um par cancelava o do outro) e de criar um bloco muito compacto, de tal modo que a Ariel foi capaz de começar produção da Square Four original, de 497cc de capacidade, adaptando ligeiramente o quadro duma monocilíndrica de 250cc!

Isto poupou à firma de Selly Oak, perto de Birmingham, dinheiro e tempo de desenvolvimento. Essa primeira versão de 500cc foi seguida em 1930 de outra de 600cc, principalmente para os muitos que queriam adicionar um sidecar à moto.
O motor de Turner, porém, não era isento de problemas, o maior dos quais era a (falta de) refrigeração dos cilindros traseiros.

Após a sua saída da Ariel em 1936, esses problemas foram resolvidos, em parte, por outro nome famoso da indústria, Val Page, que remodelou o motor colocando mais aletas na cabeça e um túnel entre os cilindros dianteiros, para permitir ao ar fresco atingir a parte de trás do motor.
O comando de válvulas passou a ser por varetas, acionadas por uma única árvore de cames situada entre os cilindros.
Os novos motores eram mais pesados, mas também muito mais potentes, sendo o maior de 1000cc, em particular, mais apto que nunca a puxar um sidecar.
As versões de 600 e 1000cc ficaram conhecidas como a 4F e 4G, respectivamente.

O motor da 4G, todo em alumínio, baixou o peso da moto para uns impressionantes 215 quilos, menos 11 Kg que o modelo rígido, ainda em produção.
Entre outras coisas, o cilindro redesenhado incorporava os colectores de escape e as caixas de distribuição.
O carburador único era um Solex e a taxa de compressão do motor fora aumentada de 5,8 para 6:1, embora a potência absoluta tivesse descido ligeiramente, de 36 para 34 cavalos às 5.400 rpm.

Em 1939, a Ariel já tinha introduzido a sua suspensão traseira “plunger” (em que um pequeno amortecedor monta no eixo da roda, deixando este mexer para cima e para baixo num curso limitado), seguida em 1946 por uma avançada forqueta hidráulica, em vez de suspensão por tirantes na dianteira.
O advento da segunda guerra mundial interrompeu o fabrico, mas em 1945 o modelo de 1000cc é de novo posto em produção, desaparecendo o de 600cc.
Só duas saídas de escape continuavam à vista, embora a natureza do motor tetracilíndrico fosse salientada pelos dizeres “Square Four” no cárter, em vez do anterior número “1000”.

A Ariel era estreita para uma moto de quatro cilindros, mas ao ser equipada com um banco bem acolchoado e guarda-lamas envolventes, estava equipada para viajar, com uma boa bateria, bomba de pneus e protector de corrente.
Instrumentos incluindo um amperímetro, velocímetro Smiths e manómetro de pressão de óleo juntavam-se ao manípulo do amortecedor de direcção para colocar à disposição do condutor informação muito completa.

Uma caixa de quatro velocidades Burman BA, bastante suave, completava o quadro de sofisticação, impressionante na altura, decerto, para quem, normalmente, só estaria habituado a motores monocilíndricos algo erráticos.
Como habitual nas inglesas, no entanto, o tetracilíndrico da Ariel pingava algum óleo, especialmente quando aquecia.
(Continua)

Tags: Arielindústria britânicaSquare Four
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Com uma experiência de várias décadas no âmbito do motociclismo, viajou pelo mundo cobrindo eventos nas duas rodas. Já foi piloto de velocidade, team manager, instrutor, jornalista e comentador de rádio e televisão, especializando nas modalidades de velocidade, em particular SBK e Endurance.

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