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História – A fabulosa BMW

Paulo Araújo por Paulo Araújo
15 Dezembro, 2025
em Clássicas, Destaque Homepage, Revista Motos
A A
História – A fabulosa BMW
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Parte 1

Poucas marcas têm uma história mais gloriosa e intimamente ligada ao desenvolvimento da própria Europa que a Bayersiche Motoren Werke, que todos conhecem apenas como BMW. Entre armas, aviões, motores, motos e carros de luxo, a história da marca é fascinante

De 1916 a 1945

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Foi em 1916 que duas empresas, a Flugmaschinenfabrik (Lit., fabrico de máquinas voadoras) de Gustav Otto e a Flugwerke Deutschland de Karl Rapp, se uniram para formar a Bayerische Flugzeugwerke (Fábrica de Aviões da Baviera).
A empresa começou por desenhar e construír motores de avião, sendo o seu nome mudado para Bayerische Motoren Werke em 1917, quando já era propriedade de Karl Rapp e Max Friz. O símbolo escolhido, um circulo com dois segmentos azuis alternando com dois brancos, simbolizando uma hélice em rotação, ainda hoje é usado nos veículos da marca.
Joseph Popp, vindo da Daimler, tornou-se diretor. Embora o principal produto da firma fossem motores, começaram a desenvolver um avião completo apoiados pela Força Aérea Alemã, o Fokker D 7, um dos melhores aviões da primeira guerra mundial.
Porém no fim da guerra, a Alemanha achou-se proibida pelo Tratado de Versalhes de fabricar armamento, e relutantemente Max Friz virou-se para o desenho de motores de carro e moto para aguentar a empresa.

Junkers com motores BMW no Museu da RAF em Londres

Em quatro semanas, o genial Friz tinha desenhado o lendário motor de 2 cilindros horizontais e opostos conhecido como o “boxer”.
O primeiro “boxer”, designado por M2B15, era baseado numa Douglas inglesa.
Fabricado pela BMW, era utilizado noutras marcas de moto, notavelmente nas Victoria feitas em Nuremberga e nas Hélios feitas pela própria BMW.
Com o desenvolvimento do primeiro cilindro em liga de alumínio, a fábrica avança para a sua primeira moto BMW, a R32.

O ano era 1923 e o modelo apresentava um boxer de 486cc com 8,5 cavalos e atingia já os 100 Km/h.
A caixa de velocidades era integral com o motor, pouco habitual na altura, e o motor usava um sistema de re-circulação de óleo avançadíssimo, já que em 1923 a maioria das marcas utilizava sistemas de perda total.
Tão avançado era o sistema que sobreviveu até 1969 sem modificações!

A R32 foi a base de todas as futuras BMWequipadas com motor boxer. As cabeças expostas ao fluxo de ar arrefeciam, aqueciam e protegiam os pés do condutor, mantendo a área contida no quadro compacta e simples.
Outro avanço era a transmissão por veio de cardan. Até à introdução da F650 em 1993, este sistema foi utilizado em todas as motos da marca.
Em 1935 seguiu-se a primeira forqueta telescópica, embora o grande avanço da época, árvores de cames à cabeça, lhes passasse ao lado, já que a configuração do boxer não se prestava a receber OHC.
Pelo menos, até 1937, quando a BMW introduziu um sistema de cames que operavam varetas, conseguindo o efeito desejado sem ter de aumentar a largura do motor.
O sistema foi provado, com o recorde estabelecido por Ernst Hene com uma 500 sobre-alimentada, de 279.83 km/h, que durou 14 anos.
O próprio Ernst Hene também durou, pois morreu em 2005 com 100 anos! Durante a II Guerra Mundial, a Harley-Davidson tentou copiar a R71 de válvula lateral, com o modelo XA de 1942, com veio e 750cc.

De 1946 a 1983
No fim da II Guerra Mundial, mais uma vez no final dum conflito e ainda por cima do lado perderdor, a BMW achava-se em ruínas. A fábrica nos arredores de Munique fora destruída pelos bombardeamentos aliados, e diz-se que uma das linhas de montagem de Eisenach foi “salva” pelos russos, que a desmantelaram, colocaram em vagões e voltaram a montar em Irbit, dando origem à Ural russa.
Na verdade, é mentira, pois esta já era fabricada sob licença antes da Guerra. Como os termos da rendição nem sequer autorizavam a fabricação de motos, só em 1948 a produção recomeçaria, do zero, pois planos, desenhos e medidas tinham sido perdidos.
A primeira BMW do pós-guerra, a R24 de 250cc, foi baseada em modelos sobreviventes da R23. Logo em 1949 produziram-se 9.200 unidades e em 1950 mais de 17.000.

Do lado controlado pelos soviéticos, porém, as coisas eram diferentes, com a reconstruída fábrica de Eisenach a produzir pequenos números de R35 e R75 como reparações de guerra.
A fábrica viria a ser re-baptizada como EMW (Eisenacher Motoren Werke).
Em 1951, as coisas já tinham progredido o bastante para a introdução dum modelo desportivo, a R68, um modelo de 594cc com carburadores de 26mm e compressão de 7,5:1. Mas as vendas de motos estavam em baixa e 3 concorrentes da BMW desapareceriam até 1957.

A própria marca, que produzira 30.000 motos em 1954, estava reduzida a 5.500 em 1957. Felizmente, 85% da produção de boxers era exportada para os EUA, onde o importador Butler & Smith viria a ter enorme influência nos destinos na marca.
Investindo na competição, como forma de tornar as qualidades BMW conhecidas, apoiam John Penton, que em 8 Junho de 1959 liga Nova Iorque a Los Angeles numa R69 em 53 horas e 11 minutos, claramente um recorde!
Antes, a melhor marca era de 77 horas e 53 minutos, estabelecida por Earl Robinson numa Harley-Davidson de 740 cc. Porém, mesmo com as vendas encorajantes nos EUA, a marca estava em dificuldades financeiras.

A sobrevivência passou pela venda da divisão de motores aeronáuticos e por apoios financeiros governamentais.
O sucesso ascendente da divisão automóvel também ajudou. Em 1967, apareceu o último modelo monocilindrico da era antiga, a R27.
Como muitos dos modelos BMW eram utilizados em sidecars e estes estavam em declínio, perante a procura de motos mais desportivas, uma linha inteiramente nova foi introduzida em 1970, as séries 5, com a R50, R60 e R75.
Os motores, completamente redesenhados, incluíam arranque eléctrico (mas mantinham o pedal) e tinham mais potência.
No entanto, logo em 1974 foram substituídos pela série 6, em que o modelo de 500cc desaparecia e aparecia uma modelo de 900cc.
O sistema elétrico e ciclística tinham melhorias consideráveis, e o pedal de arranque desapareceu no ano seguinte, quando à R60/6, R75/6 e R90/6 se juntou a R90S, a primeira superdesportiva do mundo.

Esta imediatamente ganhou fama como a melhor desportiva da época e é hoje muito apreciada por colecionadores. De certo modo, as motos deste periodo epitomizam a excelência técnica da engenharia BMW, embora, (ou exactamente porque) tivessem vindo a ser superadas por modelos muito mais complexos tecnologicamente, como as séries K.

Em 1977 surgem as séries 7, muito semelhantes à 6 mas com caixas de 5 velocidades, banco mais moderno, extrator de embraiagem modificado e farolim H4.
A 80/7 é introduzida e as 900 tornam-se 1000 nominais, com a designação R100/7 e R100S embora o motor tenha, na realidade, apenas 980cc.
No entanto, a maior inovação foi sem dúvida a R100RS, pioneira numa série de inovações. Desenhada em túnel de vento por Hans Muth, foi a primeira moto equipada de origem com uma carenagem integral, travagem toda por disco e jantes em liga. Segui-se a RT, basicamente a versão mais turística, antecessora das KLT, que encontrou grande aceitação em forças policiais pelo mundo fora.

(continua)

Tags: BayerischeBMWGSR100RSR90S
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Com uma experiência de várias décadas no âmbito do motociclismo, viajou pelo mundo cobrindo eventos nas duas rodas. Já foi piloto de velocidade, team manager, instrutor, jornalista e comentador de rádio e televisão, especializando nas modalidades de velocidade, em particular MotoGP, SBK e Endurance.

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