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História | A Suzuki RG500 no Mundial | de Schwantz a Roberts

Paulo Araújo por Paulo Araújo
4 Dezembro, 2025
em Clássicas, Destaque Homepage
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História | A Suzuki RG500 no Mundial | de Schwantz a Roberts
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Parte 2

A Suzuki veio de vencedora, com a RG500, para segundo plano, apesar de adotar a melhorada RGV500, até chegarem dois Americanos chamados Kevin Schwantz e Kenny Roberts Jr…

“Entre 1988 e 1994, a RGV consegue 26 vitórias, 31 poles, 28 voltas rápidas e um total de 59 pódios- um palmarés digno de nota sob qualquer ponto de vista”

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Em 1983 e 1984, Sheene regressa à Suzuki e tenta ainda um par de épocas com uma RG500 muito melhorada mas pouco competitiva, para se afastar de seguida, desiludido- mas não antes de introduzir à Suzuki o homem-sensação dos anos seguintes, Kevin Schwantz.
É por indicação de Sheene que o jovem Texano corre pela primeira vez com uma RG500 emprestada em Inglaterra, ingressando no Mundial um ano mais tarde em 1986, a tempo de acabar por duas vezes em décimo, na Bélgica e em S. Marino.
Nesse ano, os “oficiais” eram o escocês Niall Mackenzie (acima) e Pierfrancesco Chili, que no entanto acabam o Mundial empatados na 10º posição.
O australiano Paul Lewis, na estranha criação da Suzuki GB, com quadro monocoque em colmeia de carbono, apenas acaba em 18º. 1987 é a primeira época completa de Schwantz, que lhe traz um 5º em Jerez, um 8º em Monza e um 9º em França a caminho duma posição final de 16º, segunda Suzuki atrás do 14º de Kenny Irons, na equipa entretanto assumida por Garry Taylor.

Em 1988, é introduzida a RGV500 Gamma, em que o motor passa a ser de duas cambotas e cilindros em V de 70º, e a equipa Pepsi Suzuki com Schwantz e Rob McElnea (19 abaixo) consegue melhorar para 8º e 10º, respetivamente, as posições da marca.

A ascensão de Schwantz
Schwantz começa a ser notado, ganhando no Japão e Alemanha à chuva, únicas condições em que o seu talento supria a vantagem das Honda e Yamaha, que dispõem de aceleração e potência superiores. Em 89, agora com as cores da Lucky Strike, o Texano repete a dose, acabando o Mundial em 4º depois de vitórias, mais uma vez, no Japão, e ainda na Áustria, Jugoslávia, Grã-Bretanha, Checoslováquia e na prova final no Brasil.

1990 vê Niall Mackenzie ingressar de novo na equipa, fazendo assim alinhar uma combinação única de experiência e talento que daria à marca o 2º e 4º lugares no fim da época. Mas o título continuava a alternar entre a Honda (87, 89) e a Yamaha (86, 88, 90) e a iludir Schwantz e a Suzuki. Isto ficou a dever-se em parte, à atitude ‘glória ou morte’ de Schwantz, que não raro era o piloto com mais vitórias, mas estas alternavam com quedas, enquanto um homem como Lawson raramente cometia erros.
Ainda por cima, em 89, chega em força o substituto de Wayne Gardner, um tal Michael Doohan, trocando com Schwantz de terceiro em 90 para segundo em 1991. Para 1992, a Suzuki vai buscar o campeão americano de Superbike Doug Chandler, com os pilotos europeus largamente ausentes dos primeiros lugares, e as motos acabam o ano em 4º e 5º.

Kevin Schwantz apenas vence em Itália, contra as 4 vitórias de Doohan, que no entanto perde o título para a maior regularidade de Rainey- que vencera em 3 ocasiões. Também começa a aparecer nas tabelas um certo Crivillé, em 8º desse ano.
E então veio 1993. Barros ingressa na Lucky Strike Suzuki ao lado de Schwantz, que passa todo o ano em luta com Rainey, estreando-se com primeiro na Austrália, seguida da Espanha, Áustria e Holanda. O ano foi muito equilibrado, com a vitória, normalmente polarizada por apenas 2 ou 3 pilotos, a sorrir a Rainey, Beattie, Doohan, Cadalora, Kocinsky e Barros, repartidos por 4 marcas (Honda, Yamaha, Suzuki e Cagiva)- um cenário quase impossível nos nossos dias!

A Suzuki RGV500 Gamma que deu vitórias a Schwantz e Alex Barros nesse ano já pouco tinha em comum com a RG500 original de 1974, para lá do nome no depósito e cilindrada de 498cc. A potência do motor ascendia já aos 165 cv às 12.800 rpm, contra aí uns 120 máximos da RG original.
Era a primeira aplicação do “big bang”, e as cambotas rodavam no sentido inverso ao do movimento, como as da atual Desmosedici, para ajudar a roda da frente a manter-se no chão. O quadro dupla-viga fora extraordinariamente compactado, fazendo da Suzuki uma das motos mais baixas do “paddock”, mas era na ferocidade da sua resposta que residia a sua dificuldade, até à adopção do motor “big bang”.

Com esta configuração, válvulas de escape e “power jets” controlados electronicamente nos carburadores Mikuni de 36mm, a moto passou a ter potência utilizável a partir das 6.500 rpm e a permitir aos seus pilotos uma condução mais redonda e menos nos limites. Ironicamente, as cotas volumétricas tinham regressado praticamente à origem da RG500, com 56 x 50,6mm. Entre 1988 e 1994, a RGV consegue, com Schwantz, Mackenzie, Chandler e Barros, 26 vitórias, 31 poles, 28 voltas rápidas e um total de 59 pódios- um palmarés digno de nota sob qualquer ponto de vista.

Porém, a vitória de Schwantz em 93 tem o sabor amargo do acidente que deixara Rainey paralisado- “não é assim que eu queria ter vencido”, terá dito Schwantz na altura – e com a resultante desmotivação, seguem-se uma série de quedas e pequenas lesões irritantes. Em 94, Schwantz acaba ainda em 4º o Mundial, mas quando no ano seguinte a caixa da RGV bloca em 4ª a fundo em Eastern Creek, nos treinos para o GP da Austrália, Schwantz toma, no seu íntimo, a decisão de abandonar, que anuncia ao mundo pouco depois. A Suzuki recorre a Scott Russell, que abandonara apressadamente a Kawasaki nas Superbike para treinar secretamente com as RGV em Brno, quando supostamente estava de férias em Inglaterra.

É uma dura aprendizagem para o Americano, que não é, nem muito novo, nem muito pequeno, e tem dificuldade em se adaptar à RGV – o que é demonstrado pela sua posição final de 13º, apesar dum creditável melhor lugar de 5º no Brasil.
Para 1996, a marca fica com o Sulista ex-campeão Mundial de Superbike e com Daryl Beattie, que também está longe do seu melhor. O ano passa com dois terceiros para Scott Russell, no Japão e República Checa, mais uma série de resultados nos primeiros 5 a contribuir para o seu posto final de 6º – segue-se uma “travessia do deserto” em 97 e 98, com a retirada da Lucky Strike e dois japoneses como pilotos, mas a marca só voltaria à ribalta quando o filho de Kenny Roberts se subtrai finalmente à influência do pai e assina para correr com a RGV em 1999.

Logo nesse ano, com a adição do grande Warren Willing à equipa técnica, a moto é suficientemente modificada para vencer na Malásia, Japão, Alemanha e Argentina. Encorajados pelo progresso e com Roberts apoiado por Nobuatsu Aoki mais uma vez, a marca aparece com novo fôlego, com patrocínio da Telefónica Movistar espanhola e mais motivados que nalguma ocasião dos 7 anos anteriores.

Barros na Honda West lidera as duas RGV de Roberts e Gibernau

A RGV500 Gamma está no seu auge, com a última versão da moto oficial, a XRB-Zero a desenvolver potência mais utilizável, com menor peso e muitas modificações de detalhe. Com ela, Roberts luta todo o ano de 2000 com Valentino Rossi, superando-se, e ao italiano para vencer na Malásia e em Jerez, Catalunha e Motegi.
Com as outras vitórias do ano divididas entre McCoy, Crivillé, Abe, Capirossi, Barros, Biaggi e Rossi, é suficiente para dar o título de pilotos ao Americano, o 5º da RG(V)500.
O modelo tinha dado a volta por cima, 26 anos após ter pela primeira vez visto uma pista do Mundial de 500. Ironicamente, no ano seguinte, seria substituída pela motorização, também em V, mas a 4 tempos, fechando um longo e glorioso capítulo da história do Mundial de Velocidade.

Barros lidera Kenny Roberts Jr. à chuva…é o último ano das 500 no Mundial

PALMARÉS da Suzuki RG500
Títulos de Pilotos
1976, 1977 – Barry Sheene, GB
1981 – Marco Lucchinelli, It
1982 – Franco Uncini, It
1993 – Kevin Schwantz, USA
2000 – Kenny Roberts, USA
Vice-Campeonatos
1979 – Virginio Ferrari, It
1980, 1981 – Randy Mamola, USA
1990 – Kevin Schwantz, USA
1999 – Kenny Roberts, USA

Títulos de Construtores: 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982
Vice-campeonatos: 1993, 1994, 1995
Terceiros lugares: 1974, 1975, 1983-1986, 1988-1992, 1996-2001

Bibliografia:World Championship Racing, Mick Woolett, Hamlyn, 1980; Motorcycle News Racing Champions, Norrie Whyte, 1975; Marlboro Grand Prix Guide, Werner Haefliger

Tags: BarrosChiliMackenzieRGV500Roberts Jr.SchwantzSuzuki
Paulo Araújo

Paulo Araújo

Com uma experiência de várias décadas no âmbito do motociclismo, viajou pelo mundo cobrindo eventos nas duas rodas. Já foi piloto de velocidade, team manager, instrutor, jornalista e comentador de rádio e televisão, especializando nas modalidades de velocidade, em particular MotoGP, SBK e Endurance.

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