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KTM 1390 Super Duke R EVO: BESTA austríaca | Ensaio

João Fragoso por João Fragoso
19 Agosto, 2024
em Ensaios
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KTM 1390 Super Duke R EVO: BESTA austríaca | Ensaio
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Numa altura em que as marcas estão focadas em refinar a suas motos e eliminar vibrações desnecessárias, retirando muitas vezes até algum carácter aos seus modelos, a KTM mantém-se fiel em ser a marca rebelde e que desafia o limite do razoável. A KTM 1390 Super Duke R EVO é exemplo disso mesmo.

LC8, como não poderia deixar de ser

Esta nova versão da KTM 1390 Super Duke equipa o já famoso LC8, o motor bicilíndrico da KTM que foi revisto internamente de forma a produzir 190 cv e 145 N.m de binário máximo. E apesar de estar mais suave nos médios e baixos regimes, é claro o que este motor pede. Os dois cilindros em V pedem rotação do punho direito e velocidades elevadas, pois é aí que se sentem confortáveis e conseguem demonstrar todo o seu potencial. Há algo de diferentes nestes motores KTM, que parecem sempre zangados e prontos a “morder ao dono”. Mas apesar disso, com a ajuda de toda a eletrónica, é fácil de domar a Besta. Sentimos uma boa ligação do punho direito ao que está a acontecer com o a roda de trás, com um acelerador eletrónico preciso e que nos permite explorar de forma segura e progressiva o potencial deste V2. São 190 cv e 145 N.m de binário máximo numa moto naked, o que é igual a dizer que a roda dianteira vai estar mais tempo no ar do que o habitual. A verdade é que é muita potência que pode ser entregue de forma progressiva e tranquila, mas que exige cuidado e experiência para ser explorada na sua totalidade. A evolução deste bloco nota-se principalmente em regimes mais baixos, mas o seu carácter mantém-se muito rebelde e distinto de qualquer outro motor V2 – principalmente a sonoridade que é algo que se tem perdido muito em praticamente todas as motos, devido às restrições ambientais.

Firmeza acima de tudo

Esta hypernaked da KTM não está pensada para ser a moto mais confortável ou simpática de conduzir no dia a dia, está sim pensada para ser eficaz, e isso é. A verdade é que assim que nos sentamos percebemos que conforto foi das últimas prioridades da KTM, estando esta Super Duke R construída sobre uma posição de condução quase de uma moto desportiva. Vamos bastante debruçados sobre o guiador, com a traseira da moto elevada, mas uma excelente sensibilidade na roda dianteira. O assento é algo rijo, como é apanágio nas motos austríacas, mas as suspensões eletrónicas WP Apex lidam bem com as irregularidades da estrada, principalmente a velocidades mais elevadas. Nesta KTM, a máxima de “quanto mais rápido melhor” aplica-se muito bem. As suspensões transmitem enorme estabilidade à moto quando atacamos as curvas e somos surpreendidos com algumas irregularidades, nunca deixando de transmitir o que se está a passar com a roda dianteira e também com a traseira. E quanto mais rápido circulamos, mais forte precisamos de travar. Para isso a KTM equipou esta Super Duke com dois discos de 320mm e pinças Brembo Stylema na dianteira, equipando  um disco de 240 mm – também a cargo da Brembo – na traseira. O tato é sublime e a potência soberba. É verdade que a KTM poupou muito pouco nesta moto (ou nada mesmo), mas a harmonia entre as suspensões, travões e quadro está num ponto ótimo quando utilizamos esta moto para o que ela foi projetada, ou seja, circular como um hooligan.

Tudo incluído (até aos 1.500 KM)

Nesta Super Duke R EVO que testámos, cordialmente cedida pela Caismotor, tivemos também a oportunidade de testar todos os extras eletrónicos que a KTM tem para oferecer nesta moto. É uma estratégia da marca desde há algum tempo, oferecer o pack eletrónico na totalidade até à primeira revisão, onde o cliente depois decide o que pretende manter. A verdade é que em apenas alguns dias é difícil de testar tudo na plenitude tudo o que vemos no TFT de 5”, mas tentámos passar por todos os modos e definições possíveis para ter uma noção das capacidades desta moto e do pacote eletrónico. Os diferentes modos de condução oferecem diferentes parâmetros de amortecimento e também de acelerador, e a diferença entre eles é notória, sendo o modo de suspensão mais desportivo apenas recomendado para utilização em estradas extremamente bem alcatroadas ou em circuito, uma vez que tem elevada rigidez e a qualquer ressalto torna a moto extremamente reativa. O modo Street será o mais razoável para utilização diária, como seria de esperar, com o modo Track a ser aquele que oferece maior personalização das definições, permitindo quase tornar o utilizador comum num engenheiro de MotoGP – ou pelo menos sentirmo-nos como um. Para mim, o bom funcionamento da eletrónica é medido pela quantidade de vezes que vemos as luzes a piscar do painel, versus a forma como sentimos que essas luzes estão a intervir na nossa condução. Se a luz piscar muito e soubermos que estamos a abusar da moto, mas sentirmos que estamos a andar para a frente e não estamos a ser travados pela ECU, significa que a eletrónica está a ser eficaz. É isso mesmo que sentimos nesta KTM. À exceção do controlo anti cavalinho que tem de trabalhar muito, e do ABS na roda traseira, todos os outros sistemas intervêm de forma bastante subtil, permitindo explorar em segurança todas as potencialidades desta Super Duke R Evo. O Quickshifter é algo brusco, principalmente se não for utilizado em rotações bem altas, mas as reduções são deliciosas e o som da admissão, associado a um escape que não parece ser de 2024 pelo som que emite, torna a utilização deste sistema bastante agradável.

Para quando a desportiva?

Esta KTM 1390 Super Duke R EVO está muito perto de ser uma moto desportiva, não sendo necessárias muitas alterações para além da adição de umas carenagens. É algo que os fãs da marca têm pedido após a extinção da aclamada 1190 RC8, e a nova RC 8C não consegue satisfazer as necessidades dos que procuram uma desportiva com duzentos ou mais cavalos. E se é verdade que esta Super Duke está perto de uma desportiva, não o é, mas permite explorar estradas sinuosas de forma brilhante e conta com o melhor equipamento que podemos encontrar nos armazéns de Mattighofen, tornando esta geração, a mais refinada de sempre da KTM. Apesar de estar polida e mais refinada em muitos aspetos, a marca austríaca conseguiu manter bem vivo o ADN KTM nesta moto, que não deixa de ser um “brinquedo” caro, mas com enorme potencial de satisfazer e fazer valer o dinheiro gasto.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICASKTM 1390 Super Duke R EVO
MOTOR 
Cilindrada1350 cc
Potência190 cv @ 10.000rpm
Binário145 Nm @ 8.000 rpm
Nº de Cilindros2 cilindros em V
TRANSMISSÃO 
Caixa de Velocidades6 Velocidades
Tipo de CaixaManual
QuickShiftSim
EmbraiagemMultidisco em banho de óleo
Transmissão FinalCorrente
QUADRO 
Tipo de QuadroChrome-moly tubular space frame, powder-coated
Sub-QuadroFibra de carbono
SUSPENSÕES 
Suspensão DianteiraWP Apex eletrónica, 48 mm
Curso da Susp. Dianteira125 mm
Suspensão TraseiraWP Apex PRO semi-ativo
Curso da Susp. Traseira140 mm
TRAVÕES 
Travões dianteiros2 x 320 mm, Brembo Stylema
Pinças de Travão Diant.4 pistões
Travão TraseiroDisco de 240 mm, Brembo
Pinça Travão Tras.2 pistões
 
JANTES E PNEUS 
Medida do Pneu Diant.120/70
Medida do Pneu Tras.200/55
AJUDAS ELECTRÓNICAS 
Modos de MotorSim
OutrosABS em curva, modos de amortecimento, controlo anti cavalinho, slide control, controlo de pressão de pneus
Controle de Binário e TraçãoSim
DIMENSÕES 
Distância entre Eixosn.d
Altura do Assento834 mm
Distância ao Solo149 mm
Capacidade do Depósito17.5 Litros
Peso a seco200 Kg
CONSUMOS / EMISSÔES 
Consumo Médio – anunciadon.d
Consumo Médio – testado6.2L/100 km
Emissões CO2Euro 5 +
CORES 2024 / PVP 
Variantes / CoresPreto; Laranja
PVP Base s/ despesas de mat.25.157€
Tags: KTMKTM 1390 DukeKTM Super Duke RVídeoYoutube
João Fragoso

João Fragoso

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