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Ducati Multistrada V2 S | Leveza revolucionária | Contacto

Redação por Redação
3 Junho, 2025
em Ensaios
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Ducati Multistrada V2 S | Leveza revolucionária | Contacto
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Muito mais do que uma evolução, mais ou menos profunda, a Ducati Multistrada V2 sofreu uma verdadeira revolução. Pode parecer um lugar-comum, mas, na verdade, tudo mudou relativamente à anterior versão de 950 cc. Do motor à ciclística, da estética à comodidade a bordo, do conforto à versatilidade. Sem esquecer a evoluída eletrónica ou a surpreendente leveza. E isto mantendo a fidelidade ao maior património ‘ducatisti’: o eterno bloco V2 a 90º.

POR PAULO RIBEIRO/MOTOX.PT • FOTOS ALEX PHOTO

Diz a sabedoria popular que os olhos comem primeiro. E, no caso da crossover italiana, o petisco promete sensações condizentes com um estilo refinado, menos agressivo e mais consensual. Maior elegância patente em vários detalhes, de um ‘bico’ mais pequeno e mais bem integrado, até uma linha de cintura mais estreita, passando pelo para-brisas ajustável muito facilmente, de forma manual, em 8 posições e deveras protetor. Ou pelo triângulo de condução mais relaxado e uma ergonomia refinada. Ou até pelo motor V2, condizente com esta filosofia de serenidade e facilidade. Mas sem perder o verdadeiro espírito ducatista…

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Uma elegância que vai além da subjetividade refletida no espelho e é atestada na balança, com redução total de 18 kg face ao modelo anterior. Começando pelo mais leve bloco de sempre com a configuração V2 saído em Borgo Panigale, destaca-se, desde o primeiro momento, por uma sonoridade inconfundível e uma subida de rotação que promete diversão interminável. O que rapidamente se confirma. É certo que já esperávamos muita potência nas rotações mais elevadas, mas a surpresa centrou-se na força que exibe desde os regimes mais baixos. As acelerações são facilmente controláveis desde o arranque, sem que a Multistrada V2 mostre sinais de irritação ou inquietude. Calma e muita serenidade no trânsito que é justificada pela revisão da injeção, proporcionando resposta mais suave do acelerador e pelo volante de motor de maior peso e inércia. Comportamento que é ainda ajudado pela admissão variável, com as válvulas de entrada da mistura ar/gasolina a abrirem o necessário em cada momento.Ficam a ganhar as performances, é certo, mas também a facilidade e o tato, bem como o consumo de combustível.

MOTOR DISPONÍVEL DESDE CEDO

Com muito binário disponível nas rotações baixas e médias (a marca anuncia mais de 70% do torque sempre disponível entre as 3500 às 11 000 rpm), é nos regimes mais elevados que surgem avalanches de potência. Eficaz numa condução descontraída, de espírito moto turístico, muda ferozmente de atitude ao abrir o acelerador a fundo. Sobretudo quando esse movimento é acompanhado pela mudança de modo de condução ou da entrega de potência. Com tudo isto, a Ducati Multistrada V2 tem agora armas para lutar um combate até agora quase interdito. A facilidade em baixas vai de encontro aos desejos de quem procura uma máquina capaz de desenvencilhar-se no trânsito sem demasiadas vibrações e ruido. Talvez os mais empedernidos ‘ducatisti’ sintam a falta desse espírito, mas, na verdade, ele está lá. Só que muito mais acima nas rotações! E mesmo não se tratando de uma distribuição desmodrómica – essa continuará a ser evoluída para a competição e para os topos-de-gama – existe campo para a expressão da exclusiva filosofia Ducati. Note-se que essa facilidade, muito ajudada pela intervenção eletrónica, conta também com contribuições mecânicas. A começar pelas relações de transmissão, projetadas espe-cificamente para garantir a redução da rotação do motor, facilitando as viagens em estradas nacionais e autoestradas. Ao mesmo tempo que é reduzido o consumo e aumentado o conforto do condutor e do passageiro. Motor facilmente utilizável em baixas rotações, sobretudo nos modos Urban e Touring, mas que muda completamente ao optarmos pela configuração Sport. Acelerações vivas, mesmo bastante fortes se formos suficientemente decididos na velocidade de rotação do punho direito. Note-se que este comportamento é acompanhado na perfeição pela caixa de velocidades equipada com um ‘quickshifter’ evoluído, oferecedor de uma sensação mais precisa, mas não mais suave, com ‘feeling’ mais parecido com uma caixa manual. As passagens de caixa são mais rápidas, o que reforça a confiança numa condução mais despachada.

ELETRÓNICA FEITA POR MEDIDA

E num ritmo mais despachado, agradece- se a eletrónica capaz de criar uma moto à medida de cada utilizador, em função da experiência ou do estado de espírito. Mas também da carga a bordo, da existência de passageiro ou das condições da estrada. Vai do Wet ao Sport, passando pelo Urban e Enduro, sendo que este, além de desligar de imediato o ABS da roda traseira, viu revisto o gráfico de entrega de potência, oferecendo maior dinamismo na parte inicial do curso acelerador. Já que de eletrónica falamos, recordar que a escolha destes modos como de outras funcionalidades é feita através de novos comandos no guiador. Bem conseguidos ergonomicamente e que comandam um ecrã TFT de 5 polegadas. Interface completamente renovado e com várias linguagens (mas sem português!), muito mais intuitivo que o anterior, e que oferece a possibilidade de alteração mesmo durante a condução.Painel que permite também controlar a excelente suspensão eletrónica, com o conhecido sistema semi ativo Ducati Skyhook Suspension (DSS) a remeter os ajustes em compressão e extensão para a eletrónica, garantindo o funcionamento mais adequado a cada situação. Um equipamento que liberta o condutor de outras preocupações para lá da escolha quando conduz a solo, com bagagem e/ou passageiro. Além da opção num dos três modos (Dynamic, Comfort ou Low Grip) que, por sua vez podem ser desmultiplicados dentro do menu, para um total de 15 posições. Na verdade, as mudanças são bastante sensíveis e estão à distância de um toque no interruptor que permite alterar entre maior precisão e apoio em curva para uma condução mais desportiva, ou buscar maior conforto e estabilidade. Desta forma é possível a melhor adaptação a cada percurso e condições de estrada, sem mexer na resposta do motor ou no comportamento das outras intervenções eletrónicas. Por outro lado, a evolução do DSS levou a melhorias na estabilidade, minimizando o afundamento nas travagens mais fortes, como o baixar da traseira em aceleração.

MAIOR PROTEÇÃO E ELEGÂNCIA

Com grande cuidado na melhor integração entre forma e função, garantindo o melhor enquadramento estético das soluções técnicas das questões aerodinâmicas para maximizar o conforto térmico e a proteção, bem como do aproveitamento da configuração do quadro para melhorar o bem-estar a bordo, todo o design evoluiu. Não só nas linhas agressivas e compactas ou nos novos faróis e elegantes indicadores de direção, como nas questões ergonómicas. O assento, com novo perfil e enchimento, acompanha as linhas mais esguias na ligação ao depósito, deixando as pernas assim menos afastadas, com vantagens tanto em andamento, com menor exposição ao vento e menos fadiga acumulada, como nas paragens, ao apoiar melhor os pés no solo. Também o redefinido triângulo de condução contribui para uma posição mais natural, tanto em ambiente urbano como em longas viagens, com as pernas menos dobradas e o tronco mais direito e próximo do guiador. Redesenhado foi ainda o para brisas, ajustável manualmente, de forma extremamente fácil com uma só mão, é acompanhado por defletores inferiores que contribuem uma excelente capacidade de proteção aerodinâmica. Claro que este bem-estar a bordo da Multistrada V2S tem uma origem bem pragmática, apoiada na largura reduzida ao nível dos joelhos, resultado do novo desenho da ciclística. A adoção de uma monocoque em alumínio substituindo a treliça de aço de 2024, baixou o peso e ao utilizar o motor como elemento estrutural, permitiu ganhar em elegância. Tal como o sub quadro traseiro, na tradicional treliça de aço, e o braço oscilante, de alumínio fundido e fixo ao bloco motriz. Evolução que se nota na estrada, nas manobras com motor desligado às inversões de marcha ou nas mais exigentes estradas de montanha. Onde as mudanças de direção, mesmo as mais rápidas e abruptas, são encaixadas na perfeição, tal como a potência e capacidade de aceleração. Boa flexibilidade, traduzida na rapidez de reações, mas sempre com elevada suavidade e conforto, apoiada pelos progressivos Pirelli Scorpion Trail II. Que acompanham na perfeição a exemplar travagem dianteira, de nítida inspiração nas pistas, muito potente, mas, ao mesmo tempo, de grande progressividade e excelente tato. Cortesia da bomba radial que muito ajuda a perceber e a controlar milimetricamente a manete esquerda… Já atrás, depois de quase ausente numa primeira fase da travagem traz ao de cima um ABS algo intrusivo quando se pressiona mais o pedal. Algo que dificultou algumas correções de trajetória a meio da curva, quando o entusiasmo à entrada da mesma dissimulava ângulos mais fechados. No entanto, a a possibilidade de ajustar o nível de intervenção do ABS e, acima de tudo, a existência do ‘cornering ABS’ contribuíram para grande paz de espírito.

CONCLUSÃO

Sistema que permitiu usar e abusar da travagem a meio da curva e ainda que nunca tenhamos sentido a intromissão eletrónica, a verdade é que só o facto de o sabermos lá permitia continuar a respirar sem hiperventilar. Tal como toda a evoluída eletrónica e uma suspensão que é verdadeira referência na categoria. Tudo isto e muito mais ao longo de cerca de 200 km de emoções intensas e muita diversão. E com um consumo que ficou pelos 5,4 L/100 km, mesmo sem qualquer preocupação economicista ou ambientalista. Tudo somado, um forte aplauso para o equilíbrio geral, bem-estar a bordo graças a uma excelente ergonomia e um comportamento dinâmico soberbo, quer se role a baixas velocidades num centro urbano, a ritmo superdesportivo numa saída com os amigos ou em modo turístico com passageiro e bagagem. Afinal, que mais se pode pedir de uma moto?

FICHA TÉCNICA

DUCATI MULTI STRADA V2 S (V2)

Motor: Dois cilindros em V a 90º, refrigeração líquida, SOHC, 8V, com admissão variável IVT

Cilindrada: 890 cc

Alimentação: Injeção eletrónica, corpos de acelerador de 52 mm

Potência Máxima: 115,6 cv às 10 750 rpm

Binário Máximo: 92,1 Nm às 8250 rpm

Caixa: 6 velocidades. Ducati Quick Shift 2.0 de série

Quadro: Monocoque em alumínio, secção traseira em tubos de aço

Suspensão Dianteira: Forquilha invertida Marzocchi, diâmetro 45 mm, curso de 170 mm, com sistema semi ativo DSS (completamente ajustável)

Suspensão Traseira: Monoamortecedor Marzocchi, curso de 170 mm, com sistema semi ativo DSS (completamente ajustável)

Travão Dianteiro: Dois discos de 320 mm, pinças Brembo M4.32 de 4 pistões e fixação radial

Travão Traseiro: Disco de 265 mm, pinça de 2 pistões

Pneu Dianteiro: 120/70 x 19”

Pneu Traseiro: 170/60 x 17”

Distância entre Eixos: 1572,5 mm

Altura do Assento: 830/850 mm

Peso (em ordem de marcha): 202 kg (199 kg)

Depósito: 19 L.

Consumo: 5,4 L/100 km

Cores: Vermelho Ducati e Verde Storm (só V2S)

Garantia: 3 anos

Importador: Ducati Ibérica

PVP: 19.170 € (16.335 €)

PONTUAÇÃO – DUCATI MULTI STRADA V2 S

Estética                       4

Prestações                   4

Comportamento         4

Suspensões                 5

Travões                       4

Consumo                    3

Preço                          3

Tags: ADVComportamento em estradaDucatiDucati Multistrada V2 SpreçoPrincipais caracteríscasTeste
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