Dois sistemas foram patenteados pela empresa de Borgo Panigale, que tem em desenvolvimento a sua própria embraiagem automática.
2024, e ainda mais 2025, marcaram uma evolução importante nos sistemas de transmissão de motos, com muitas marcas a introduzirem cada vez mais sistemas semiautomáticos ou totalmente automáticos, eliminando a necessidade do motociclista intervir no controlo da embraiagem. Agora a Ducati também está pronta para dar a sua versão. Desenvolveu a sua própria embraiagem automática que, no entanto, deixa a troca de velocidades a cargo do pé do piloto.
O design, revelado em patentes recentes, é semelhante em conceito ao E-Clutch da Honda, já em utilização em modelos como a CB650R e a CBR650R. A solução da Ducati inclui um sistema eletromecânico que pode gerir automaticamente a embraiagem, mantendo a alavanca para as passagens manuais de velocidade ou, numa segunda variante, substituindo-a por um controlo eletrónico que comunica diretamente com a ECU.

A grande diferença entre este sistema patenteado pela Ducati e os seus concorrentes é que foi concebido para embraiagens operadas hidraulicamente e não para as operadas por cabo. Esta inovação também pode chegar ao setor das corridas? Aqui não estamos a falar de “comodidade”, mas sim de performance e um sistema como este, portanto, com uma embraiagem semiautomática ou totalmente automática poderia dar aos pilotos uma vantagem, talvez, no momento do arranque. O regulamento do World Superbike permite a utilização de embraiagens automáticas, desde que este sistema esteja também presente na moto de produção, a aprovada para utilização em estrada, para ser claro, e com uma Panigale R “em construção” que deverá chegar até ao final de 2025… Será a primeira Ducati a adoptar este sistema patenteado?