No campeonato do mundo, os dois primeiros, Bagnaia e Martin, estão separados por apenas 27 pontos. Em Buriram será importante acima de tudo nenhum deles cometer erros, até porque os ‘outsiders’ estão atentos.
Depois do incrível Grande Prêmio da Austrália vencido por Zarco e perdido por Martin, o campeonato do mundo pára na Tailândia, último de três finais de semana consecutivos, antes das provas da Malásia, Qatar e da final em Valencia.
A vantagem de Pecco Bagnaia sobre Jorge Martin é de 27 pontos. Em cada final de semana um piloto pode ganhar até 37 pontos e faltam 4 provas para o final. Portanto, o mundial está em aberto , mas daqui para frente será fundamental não cometer mais erros. Pecco já caiu 5 vezes, Martin 3, mas a escolha do pneu traseiro macio no último sábado quase vale mais um erro para o madrileno. Agora a balança pende para o lado de Bagnaia, mas entre corridas molhadas e com 8 Ducatis em pista, o campeão mundial terá sempre que se manter muito em pista.
O verdadeiro problema é que ir rápido sem exagerar não é uma equação simples de resolver, ainda mais num campeonato acirrado como este. O risco de correr de forma conservadora não é terminar em segundo, mas ser ultrapassado pelos vários Bezzecchi, Zarco, e agora também Di Giannantonio, só para ficar na Ducati . E depois há as duas Aprilias de Espargarò e Vinales, e a KTM de Binder. Martin em Phillip Island escolheu um pneu errado e ficou em quinto lugar, perdendo 14 pontos de uma só vez.
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O MotoGP estreou em Buriram recentemente. A primeira corrida do campeonato do mundo por terras tailandesas ocorreu em 2018, mas foram realizadas apenas 3 edições, devido à paragem de dois anos da Covid, em 2020 e 2021. Marc Márquez dominou tanto o primeiro ano como o segundo, quando ultrapassou Fabio Quartararo na última volta, na última curva, vencendo não só a corrida, mas também o mundial. No ano passado, porém, Miguel Oliveira prevaleceu, vencendo um Grande Prémio disputado à chuva e vencendo Jack Miller no final de um bom duelo. A pista é uma mistura de travagens bruscas e rectas no primeiro e último sector, com uma secção mista pelo meio. Também este ano teremos que estar atentos ao tempo: as previsões não são as melhores, algo que por hábido é do agrado de vários pilotos como Binder, Miller, Oliveira e Zarco.
