Fabio di Giannantonio parecia Valentino Rossi em Silverstone, não só pela decoração da moto como pelo seu número #49 que quase se confundia com o icónico 46 do nove vezes campeão mundial.
Para comemorar os 75 anos do MotoGP, uma vez que o campeonato do mundo se iniciou em 1949, todas as equipas levaram uma imagem clássica para Silverstone no domingo, com as duas Ducati da VR46 e os seus pilotos cobertos por um ‘livery’ a lembrar os anos de ouro de Valentino Rossi.
– “Foi muito especial. Quando vi o décor da moto pela primeira vez, antes deste fim de semana, disse que estava fantástica,” disse Di Giannantonio aos media no paddock. “Depois vi-a de verdade e foi um momento fantástico. Da minha parte, também queria um capacete especial e quero agradecer ao Vale e à equipa, porque usar este capacete e estas cores foi um momento de orgulho para mim.”
Na corrida Di Giannantonio e o piloto da Gresini, Alex Marquez, lutaram arduamente pelo sexto lugar até o italiano fazer um gesto para o #73 o deixar passar.
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– “O Alex estava muito mais lento. Eu queria fazer a ultrapassagem de uma forma rápida, para reduzir a diferença para os da frente. Eu fiz uma ultrapassagem, ele ultrapassou-me. Perdemos muito tempo, quase dois segundos na luta. Foi uma pena, porque eu tinha ritmo para andar com o Marc na frente, e com o Aleix, talvez até com o Pecco. Foi um gesto de ‘vamos lá, vamos colaborar para ir em frente, não vamos fazer coisas estúpidas’.”
– “Todo o ano tem sido assim”, prosseguiu Diggia. “Esta moto tem um impulso no final das curvas, o que torna difícil cortar a linha de forma apertada. Com o novo pneu é ainda pior para nós. A GP24 tira partido do novo pneu. A diferença é esta, entre a GP23 e a GP24.”
