Joan Mir iniciou a sua ação de pista em 2024 com dois dias bónus no Shakedown de Sepang desta semana. Este bónus deve-se ao novo sistema de concessão, que permite que os pilotos da Honda e Yamaha participem de testes privados este ano, incluindo o Shakedown, antes de se juntarem aos seus rivais no teste oficial, de 6 a 8 de fevereiro. O espanhol da Repsol Honda assinou o sexto tempo mais rápido no Shakedown, apenas 0,328s atrás de Pedro Acosta (GASGAS).
“A chuva durante a tarde destes dois dias foi uma pena, porque tínhamos mais algumas coisas para experimentar. Temos que entender um pouco a direção que queremos tomar, porque testamos motos diferentes, motores diferentes e diferentes acertos… de momento não consigo escolher qual a melhor opção.”
“Temos aqui a moto do teste de Valência e temos um novo protótipo. Temos mais motores e mais coisas, mas apenas duas motos. Neste momento não conseguimos aproveitar todo o potencial da segunda moto que tem um motor diferente, então vamos ver se nos próximos três dias damos mais passos em frente.”
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A aerodinâmica avançada é uma das mudanças mais atraentes na Honda, que agora se assemelha visivelmente às motos europeias que ditam o ritmo.
“Dava para ver que a aerodinâmica não era como no ano passado, quando era quase nenhuma. Começaram a trabalhar nisso, mas ainda somos pequenos comparados aos demais, é verdade. Mas estamos a dar alguns passos. Todos os outros fabricantes trabalharam bem durante muitos anos e têm muitas informações que provavelmente perdemos. Esta direção (como o design da moto – maior distância entre eixos, centro de gravidade mais baixo, com muita aerodinâmica] que estamos a seguir agora, a concorrência vêm seguindo há três ou quatro anos, ou até mais. E neste processo ainda não me sinto pronto para a primeira corrida.”
“Mas vejo grandes mudanças e isso faz-me sentir mais motivado e confiante para o início da temporada.”
O novo companheiro de equipa Luca Marini foi o oitavo mais rápido no último dia do Shakedown.
