Com dois segundos lugares em Le Mans, o rejuvenescido Marc Márquez subiu ao terceiro lugar no Campeonato do Mundo de MotoGP. O espanhol conduz agora a Ducati GP23 ao nível dos melhores, surpreendendo até o ‘estado-maior’ da Ducati.
Quer se goste ou não do oito vezes campeão mundial, há factos indesmentíveis: o #93 tem caído menos este ano, materializado pódios prova a prova e estado bem mais consistente que há um ano atrás. Portanto, a saída de uma Honda em crise no MotoGP para a Ducati está a dar frutos, ainda que tenha abdicado do contrato chorudo que tinha com o construtor da asa dourada. E, por outro lado, Marc está cada vez mais a cair nas graças do chefes da Ducati no MotoGP, que ao início viram a sua entrada na Gresini com algumas reservas.
Em Jerez, na quarta prova da temporada , o piloto de Cervera disse que agora conhecia melhor a moto e poderia usar ‘coisas boas a seu favor. “Agora sabemos se sim ou não em todos os pontos. Não há mais dúvidas e sabemos o rumo. Durante os dois primeiros testes e corridas quase não mudámos nada na afinação porque sempre disse que tinha de me adaptar primeiro á moto. Em Portimão percebi então onde estava o limite. Agora estou na fase final de ajuste e é tudo uma questão de afinação. Agora a equipa tem que me ajudar a eliminar os meus pontos fracos sem comprometer os meus pontos fortes”.
Em Portimão, Austin e Le Mans, Márquez brilhou com segundos lugares no sprint, e em Jerez e Le Mans, depois de batalhas de tirar o fôlego, Marc também subiu ao pódio em segundo lugar nas duas corridas do fim de semana. Resultado que se reflectem na classificação do campeonato: com 89 pontos, o piloto da Gresini subiu ao terceiro lugar atrás de Jorge Martin (129) e d Pecco Bagnaia (91).
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Até os maiores críticos de Márquez devem ponderar o seu pensamento. É verdade que o espanhol não vence um Grande Prémio desde o dia 24 de Outubro de 2021, mas será apenas uma questão de tempo até que o recém-chegado à Ducati ganhe novamente uma corrida – até porque é absolutamente supreendente a tranquilidade e confiança que o espanhol agora manifesta. “Em Le Mans larguei em 13º lugar, mas ninguém entrou em pânico por causa disso. Sabemos que é preciso estar no nível do Martin e do Pecco se quiser lutar pelo título mundial. Aprendemos muito em Le Mans na sexta-feira porque tomamos a direção errada. Isso nos ajudará no futuro. Ao mesmo tempo, também percebemos que ainda falta alguma coisa para podermos lutar pelo Campeonato do Mundo. Estou muito feliz por poder lutar com os dois melhores pilotos da Ducati. Será difícil em Barcelona, mas vou tentar de tudo.”
Disse o ‘novo’ Marc Márquez, certamente ansioso por vestir de vermelho em 2025.
Fotos: Red Bull Content Pool
