A Yamaha introduziu a nova Zuma 125 nos EUA. A pequena scooter tem um aspecto marcante de offroad, e um motor VVA derivado da XMax 125 com controlo de válvulas variável. O próximo destino poder ser a Europa.
A Yamaha Zuma tem uma longa tradição que remonta há quase 20 anos. Na Europa, a sua história começou com modelos idênticos mas com a designação BW’s 50, que por sua vez derivavam dos modelos MBK Booster. As BW’s desapareceram na Europa, mas no último outono, a marca com três diapasões anunciou o retorno desse nome icónico em sua gama com uma nova BW revelada em Taiwan.
A transformação da nova Zuma 125 para o ano do modelo 2022 pode ser descrita como demasiado rápida. O aspecto tornou-se muito mais robusto, a aparência visa claramente o aspecto de uma scooter “Adventure” na linha da Honda X-ADV, ou seja, uma BW’s feita a maior escala.
No coração da Zuma (BW’s 125) encontramos nem mais nem menos que o motor monocilíndrico de 125 cm3 com refrigeração líquida e tempo de abertura de válvulas variável (VAA) que já impulsiona a nossa bem conhecida XMax 125 (versão 2021).
EUROPA, O PRÓXIMO DESTINO?
Se a BW’s apresentada em Taiwan, parecia inicialmente limitada aos mercados asiáticos, na verdade acabou de ser exportada para o outro lado do Pacífico. A subsidiária americana da fábrica japonesa, anunciou a chegada em julho desse modelo ao país do Tio Sam, mas com o nome de Zuma.
Embora ainda possamos duvidar da importação desse modelo para a Europa, a resposta parece cada vez mais pronta, uma vez que o seu aspeto crossover de duas rodas é algo que ainda atrai muito no velho continente, mas também e sobretudo, porque a scooter tem tudo para cumprir as normas europeias do Euro 5.
Tendo em conta que nos últimos anos, a linha de scooters da Yamaha tem sido das mais procuradas no velho continente, seja na linha dos modelos desportivos TMAX e XMAX, assim como na NMax, D’elight e na linha de três rodas – desaparecendo alguns modelos destinados aos mais jovens – não nos surpreenderia que a Yamaha trouxesse a BW’s de regresso ao nosso mercado – um modelo que em Portugal foi outrora dos mais procurados.
