Depois de um bom desempenho no sábado, Miguel Oliveira terminou em 15º os três dias de testes de Sepang. O piloto da RNF Aprilia deixa a Malásia com sentimentos mistos, admitindo que tem que abandonar alguns hábitos adquiridos com a KTM nos últimos 4 anos.
Miguel Oliveira assinou o segundo melhor tempo em Sepang no sábado , mas no último dia de testes de hoje, foi o único piloto ao lado de Fabio Quartararo (Yamaha) que não voltou a melhorar o seu tempo. O piloto da RNF Aprilia terminou assim em 15º da geral com o tempo de sábado de 1m58s839, enquanto o seu novo companheiro de equipa Raúl Fernández terminou os testes no 11º lugar.
“Terminei o teste com sentimentos mistos. Coloquei muito trabalho na moto, mas da última vez o ataque não parecia natural. Tentei forçar alguma coisa e, como resultado, não consegui usar o pneu novo. Isso foi um pouco frustrante”, foram estas as primeiras palavras do português aos nossos colegas da Speedweek.
“O nosso potencial é superior ao que as listas de resultados mostram”, disse por ser o mais recuado dos quatro pilotos da Aprilia nas tabelas de tempos combinadas, uma vez que o seu companheiro de equipa Raúl Fernández terminou os testes no 11º lugar.
Enquanto a dupla Aleix Espargaró e Maverick Viñales estão no modelo 2023 da Aprilia, a equipe RNF foi equipada com motos de 2022. “Ainda não testei nenhuma peça de 2023, mas também não sei se são melhores, o nosso foco deve ser tirar o máximo proveito do nosso pacote atual.”
Espargaró já havia comentado positivamente sobre o material de dados adicionais da equipa cliente, e Miguel Oliveira também ficou satisfeito com a troca de informações entre as duas equipas.
“Aprendi muito com os dados do Aleix e Maverick, mas também com o Raúl. O Raúl só rodou na KTM por um ano e, ao contrário de mim, não mudou completamente o seu estilo de pilotagem. Eu por outro lado, ainda tenho que abandonar alguns hábitos que desenvolvi nos últimos quatro anos na KTM. Porque eles não funcionam na Aprilia.” Concluiu Miguel Oliveira.
