Suzuki GSX-S 1000 GX 2024: Para viajar longe e rápido

By Redação on 22 Novembro, 2023

Mais touring que uma GSX-S 1000 GT, mais desportiva que uma V-Strom 1050 SE, a GSX-S 1000 GX completa a gama sport-turismo da Suzuki para 2024. 152 CV, 232 kg e uma suspensão eletrónica SAES para viagens longas e rápidas.

Para além de ampliar a sua gama de cilindradas médias com a desportiva GSX-8R , a Suzuki também está apostar na “grande” GSX-S com uma terceira variante: o GSX-S 1000 GX .

Assim como a GSX-S 1000 GT, a GX adota uma postura focada no sport-turismo, mas com configuração mais elevada e carenagem mais leve. Situa-se assim entre a GT muito desportiva e a V-Strom 1050 SE para formar o que a Suzuki descreve como uma Crossover. Mas não importa como a chamem, o que é preciso lembrar é que se trata de uma viajante definida para viajar rápido e longe com o máximo conforto.

No coração da moto, encontramos a base da GSX-S 1000 e GSX-S 1000 GT com este famoso motor de quatro cilindros de 999cc da GSX-R de antigamente e a entregar no máximo 152 cv e 106 Nm de binário. Este bloco, com certificação Euro5, é acompanhado por acelerador eletrónico, caixa de 6 marchas, embraiagem assistida e quick shifter bidirecional.

O pacote eletrónico SIRS (Suzuki Intelligent Ride System) não poderia ser mais completo, pois inclui modos de condução, controle de tração, controle de cruzeiro, ABS em curva e ainda assistência de partida e assistência de emergência em baixas rotações, todos visíveis a partir do écran TFT de 6,5 polegadas colorido, que inclui conectividade para smartphone e uma porta de carregamento USB.

Mas é sobretudo ao nível da parte da ciclística que a GSX-S 1000 GX se diferencia da GT, não no quadro que continua a ser o mesmo elemento perimetral de alumínio que conhecemos, mas sim nas suspensões. Não só o seu curso foi aumentado, com a distância ao solo que agora atinge os 155 mm, mas acima de tudo a Suzuki está a introduzir novas suspensões electrónicas SAES (Suzuki Advance Electronic Suspension). O pacote é composto por uma forquilha invertida Showa SFF-CA e um monoamortecedor BRFC-Lite ajustável eletronicamente com função de ajuste dinâmico e comportamento adaptado aos diferentes modos selecionados. O sistema promete diversas funções dinâmicas, como atenuar o mergulho ao travar ou reduzir movimentos indesejados em estradas esburacadas.

As rodas de liga leve assentam em aros 17 polegadas, calçados com pneus Dunlop Sportmax Roadsport 2 e carregam duas pinças monobloco Brembo de 4 pistões com discos flutuantes de 310 mm na frente. O assento tem 845 mm de altura e o peso é de 232 kg em funcionamento.

A ergonomia e o design da moto foram revistos para oferecer mais conforto e uma posição de condução mais natural, notadamente com o guiador mais largo, elevado e recuado, mas também montado sobre sinoblocos, apoios para os pés ligeiramente mais baixos e revestidos de borracha, bolha alta ajustável em 3 níveis, protetores de mão instalados de série e um assento mais grosso e confortável. O acabamento, que se concentra na parte superior da moto, continua projetado para desviar efetivamente o ar e proteger o condutor.

O depósito oferece 19 litros de capacidade e a Suzuki afirma um consumo de 6,2 litros aos 100 km (ciclo WMTC) ou um potencial de cerca de 300 km de autonomia.

Prevista para o mês de janeiro nos primeiros concessionários da Europa, a Suzuki GSX-S 1000 GX surgirá em três variações de cor: azul, verde e preto.

Fotos: Cortesia 1000PS