Muito se tem comentado sobre a potencial evolução da Honda Africa Twin para fazer face à sua concorrência mas também às exigências do Euro5. Comenta-se inclusivamente a possibilidade de a Honda vir a lançar um modelo de menor cilindrada dando assim ao mercado a opção de uma Africa Twin menos potente e menos sofisticada mas de custo mais acessível com a possibilidade de manter a mesma compatível com a carta A2.

No entanto aquela que é quase certa para 2020 será a já apelidada de CRF1100L e que terá como característica principal o aumento de cilindrada para perto dos 1100cc e algo mais de potência também, certamente acima dos 100CV.

Mas outras evoluções técnicas esperam-se no novo motor da Africa Twin como seja a adopção de dupla árvore de cames DOHC, em substituição do actual sistema Unicam.

Também recentemente foram identificadas novas patentes registadas pela Honda relativamente a um sistema de Injecção directa a ser adoptado pela nova CRF1100L. Este sistema directa é hoje em dia utilizado em muito dos automóveis sobretudo com motores a gasóleom mas também em alguns com motor a gasolina e o seu desenvolvimento foi realizado no sentido de diminuir as emissões de gases poluentes.

Nas motos ainda não foi adoptado, sobretudo porque do ponto de vista mecânico existe uma maior complexidade para o adaptar a motores de alta rotação como os das motos. O sistema de injecção directa permite injectar gasolina na c^mara de combustão com a válvula de escape fechada evitando assim as fugas de mistura por queimar e diminuindo assim a emissão de gases contaminantes.

Os esquemas que entretanto foram revelados mostram claramente duas bombas de injecção, uma mecânica e outra eléctrica para além de um sistema “common rail” sendo que a grande dificuldade está na obtenção da sincronização ideal e precisão ne injecção de mistura tendo em conta os timings tão curtos num motor de moto altas rotações.