Com 60% dos projetos petroquímicos iniciados na Ásia até 2030

A Ásia está prestes a dominar o panorama global dos projetos petroquímicos, representando quase dois terços dos projetos com início de operação previsto para o final da década.
A China será provavelmente responsável por mais de 60% deles, de acordo com a GlobalData, empresa líder em dados e análises. O mais recente relatório da GlobalData, “Perspetivas de Projetos Petroquímicos até 2030”, revela que, dos cerca de 851 projetos com início de operação previsto para a Ásia até 2030, 534 terão lugar na China.

519 são novas construções, enquanto os restantes são projetos de expansão. Bhargavi Gandham, Analista de Petróleo e Gás da GlobalData, comenta:
“A China continua a acrescentar projetos petroquímicos significativos devido ao robusto crescimento económico, à crescente procura de setores de utilização final, como embalagens, automóvel, médico e construção, e aos investimentos estratégicos que visam reduzir a dependência das importações.”
Prevê-se que cerca de 76% das futuras centrais petroquímicas na China estejam em fase de construção e comissionamento. Os restantes 24% estarão provavelmente em fase de pré-construção (viabilidade, FEED e aprovação).

O polipropileno deverá liderar os lançamentos de projetos petroquímicos na China até 2030, representando cerca de 9% do total de lançamentos durante o período previsto de 2025 a 2030, e todos os projetos serão novas construções.

Entre as futuras fábricas de polipropileno do país, destacam-se duas instalações da “Fujian Yongrong New Materials Company”, com capacidades de 1,1 milhões de toneladas por ano (mtpa) e 0,9 mtpa, respetivamente.
O policarbonato é o principal material usado na formação de capacetes termo-plásticos, cuja produção na China é gigantesca, pois além dos modelos de entrada, mais baratos, mesmo os modelos compósitos topo de gama utilizam policarbonato para as viseiras, condutas de ar, etc.
















