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‘The Sokudo’, o estranho conceito de moto da Tesla

By on 14 Setembro, 2021

E se a Tesla fizesse uma moto, que aspeto teria? Essa foi a pergunta que Ash Thorp colocou a si próprio ao desenhar esta moto ‘concept’ denominada ‘The  Sokudo’ e que lembra o design do último carro Cybertruck do fabricante americano.

Nascido da colaboração entre Carlos Colorsponge e o designer californiano Ash Thorpe, “The Sokudo” imagina o futuro da Tesla sobre duas rodas. Um protótipo futurista com um motor elétrico, onde o maior destaque vai  para a volumosa carenagem que cobre uma estrutura de alumínio.  Adicione-se a isso o par de pneus slicks Michelin em aros de carbono, o vanguardista travão dianteiro, o braço oscilante e roda traseira integralmente cobertos, para além do assento minúsculo, e temos uma moto ao melhor estilo de uma MotoGP do futuro.

O resultado é de facto marcante em termos de design, mas muito pouco menos eficiente para as deslocações diárias. Trata-se da 14ª obra que o designer Ash Thorpe desenha em conjunto com Carlos Colorsponge, muito mais habituado a fazer estudos de protótipos de  automóveis.

DEMASIADO CARBONO E POUCO MAGRA

Ash Thorpe trabalha para a Tesla e já conduziu muitos ‘concept’ elétricos do conceituado fabricante de VE, como ele próprio fez questão de sublinhar para se inspirar neste ‘concept’. Mas parece não andar muito de moto, ou talvez tenha estado ocupado demasiado tempo com o Cybertruck por muito tempo, cujas formas e arestas se reflectem claramente no Sokudo.

A longa carenagem de carbono e a grande cobertura do braço oscilante, também feita de fibra de carbono, são de facto impressionantes. Como esperado, pouco se sabe sobre a tecnologia interna, mas Ash imagina que a potência do motor elétrico é transmitida para a roda traseira por meio de uma corrente.

ERGONOMIA EXIGENTE

Outro aspecto que nos parece óbvio, é que dificilmente alguém se deverá sentir bem sobre esta moto com uma ergonomia estranhíssima. O condutor senta-se num trono bem acima da moto e numa espécie de tábua rasa, o depósito dá pouco apoio e o guiador com avanços está muito abaixo do eixo central do quadro, factores que pouco devem contribuir para que alguém se sinta minimamente cómodo na estrada. No entanto, se a sua autonomia for de 4 ou 5 quilómetros… o problema fica resolvido!

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